Translate

terça-feira, março 27, 2007

NO AMAPÁ? VAI INDO!

SAIBA UM POUCO SOBRE AS OPERAÇÕES POLICIAIS FEDERAIS OCORRIDAS NO AMAPÁ

PINDORAMANo dia 13 de maio de 2004, a Divisão De Repressão aos Crimes Contra o Meio Ambiente e o Patrimônio Histórico (DMAPH/CGPFAZ) deflagrou a OPERAÇÃO PINDORAMA, tendo como alvo os estados de Rondônia, Amapá, Pará, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal e São Paulo, para cumprir mandados judiciais de Busca e Apreensão e de Prisão Temporária em desfavor de pessoas investigadas pelo IPL 022/03 DCOIE, todos expedidos pela Justiça Federal no Distrito Federal. Foram realizadas onze prisões, sendo que os acusados alvo da OPERAÇÃO PINDORAMA estariam envolvidos com contrabando de partes de animais silvestres, realizado sob a fachada do comércio de artesanato indígena. A atuação do grupo guarda características de delinqüência organizada, uma vez que seus membros se comunicavam entre si, encomendando e despachando mercadoria com destino à Europa e aos EUA. Mais de 1.000 peças foram apreendidas, e já estão sendo separadas para análise. Plumas, penas, ossos, dentes e garras de inúmeros e raríssimos animais silvestres são objeto do interesse de comerciantes no Brasil e no exterior, que se utilizam de mão-de-obra indígena, e das inúmeras lojas que comercializam tais itens – inclusive a Artíndia (loja que funciona na sede da FUNAI).


POROROCAA operação teve início no dia quatro de novembro, quando 25 pessoas foram presas no Amapá, Minas Gerais, Pará e Distrito Federal, acusadas de participar de uma quadrilha que fraudava licitações. Entre os presos acusados de participar da quadrilha estão o ex-senador pelo Amapá Sebastião Rocha (PDT) e o Ex-prefeito paraense Fernando de Souza Flexa Ribeiro, que assume mandato de senador em janeiro, na vaga do senador Duciomar Costa (PTB-PA), prefeito eleito de Belém. A quadrilha fraudou licitações de pelo menos 17 grandes obras públicas no Amapá, que juntas totalizam R$ 103 milhões, segundo as investigações conduzidas pela Operação Pororoca. Desde então mais 7 pessoas foram presas, entre elas os prefeitos de Macapá, João Henrique (PT); e de Santana, Rosemiro Rocha (PDT).

Argus

A operação Argus foi deflagrada no dia 1º de novembro com o objetivo de cumprir 21 mandados de prisão e vários de busca e apreensão nas cidades de Macapá, Santana e Alenquer/PA. Os presos são acusados de envolvimento com o tráfico de entorpecentes nos estados do Pará e Amapá. A ação contou com 115 policiais federais e com o Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar.

SANGUESSUGA

A operação foi realizada pela Polícia Federal no dia 04 de maio com o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada na prática de crimes contra a ordem tributária e fraudes em licitações na área da saúde que agia desde o ano de 2001. Cerca de 250 policiais federais participaram da operação nos estados do Acre, Amapá, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e no Distrito Federal. Foram cumpridos 53 mandados de busca e apreensão e efetuadas 48 prisões. Integravam a quadrilha funcionários públicos que atuavam no Ministério da Saúde e na Câmara dos Deputados.

ALECTO

A Delegacia de Combate aos Crimes Fazendários da Polícia Federal no Amapá deflagrou no dia 31 de maio a operação Alecto. Cinco pessoas foram presas, incluindo um delegado da Receita Federal, sob acusação de corrupção ativa e passava, tráfico de influência e advocacia administrativa.

ISAÍAS

A Polícia Federal, com apoio do IBAMA, deflagrou no dia 09 de agosto a operação Isaías, nos estados do Amapá, São Paulo, Santa Catarina e Pará. O objetivo é desarticular um esquema ilícito de emissão e comércio de ATPFs (Autorização para Transporte de Produtos Florestais), com envolvimento de servidores públicos, empresários madeireiros e intermediários. Até o final da tarde, 49 pessoas foram presas, sendo 46 no estado do Amapá, duas no Pará e uma em Santa Catarina.

Nenhum comentário: