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quarta-feira, dezembro 16, 2009

COMO NÚVENS.

COMO NUVENS.


Anteontem José Serra e Aécio Neves ocuparam o horário eleitoral gratuito na televisão com o objetivo único de campanha eleitoral 2010. Para muitos “observadores” o que se viu na tela e por trás das câmeras foi o esboço mal feito do que será a campanha eleitoral de um partido político que tem que se apresentar como “salvador da pátria”, já que de mudança não pode falar.
A aparição de ambos os pré-candidatos tucanos pareceu um esboço mal feito de campanha eleitoral porque confirmou a indefinição sobre qual deles será o candidato principal, ou pior ainda: ambos são os candidatos do PSDB – chapa puro-sangue.
Em mãos do PSDB a unilateralidade da chapa é tão somente retomar a tese do Ministro Sérgio Mota, das Comunicações (Serjão), segundo a qual é de 25 anos corridos o projeto de poder dos “sociais democratas”. Temporalmente o “projeto vinte e cinco anos” é um “chavismo” à brasileira.
José Serra adotou um discurso positivista no programa de televisão de anteontem, algo que realmente salvaria a pátria se pudesse ser realidade nacional. Contudo, outra vez José Serra conseguiu mostrar-se mais paulista que brasileiro gravando suas imagens em ambientes requintados de São Paulo como se tudo lá e no Brasil tivesse se transformado em referencias de sua gestão no Ministério da Saúde. Que foi boa, reconheça-se.
José e Aécio não puderam falar em mudança simplesmente porque durante os últimos sete anos desgastou-se o PSDB acusando o PT e Lula de “continuísmo” ao que teria sido o governo FHC. Anos perdidos pelos tucanos reconhecendo os acertos de Lula como “roubados” a Fernando Henrique. Agora é mudar o quê: a “receita” deles executada por Lula?
Pelo que se vê, aqui no Amapá sopra-se no mesmo diapasão: tudo, todos e todas convergiram sete anos para o projeto de governo do PDT, muitíssimo bem interpretado pelo governador Waldez Góes. Como, agora, insurgir-se contra o “projeto de poder” do grupão?
Insurreição é, então, abrir o flanco para mais uma eleição plebiscitária entre Capi e os “outros”. Logo, atenção para o espelho grande da sala que pode já estar refletindo a realidade de que não é líder popular nem Pedro Paulo nem Jorge Amanajás nem Lucas Barreto. Vem aí a terceira via ou um ou cada um dos três conta escorar na liderança de Capiberibe para ganhar a chave do Setentrião? O Dep. Ulysses Guimarães dizia sempre que a saliva é o combustível do político.
Por ora, Lula, Fernando Henrique e Waldez são lideres de um processo pré-eleitoral que vai findando 2009 de um jeito, mas que vai romper 2010 de outro... como nuvem.

Notas: ¹-Falando sozinho de novo vovô? Perguntou-me Leleca ouvindo-me quase às gargalhadas no banheiro. Realmente não me contive ouvindo o “carnavalesco” Luiz Melo lançando no ar o seu grito de guerra aos brincantes do Rolará, cujo tema 2010 parece ser o Programa Luiz Melo Entrevista. Gritava Luiz Melo animando a turma: DESEMBUCHA!!!
Olho no Melo, heim presidente Vicente Cruz! Alô Nação Negra – Chegou a hora – Atenção meu povo da arquitibancada... só tem dado para vice campeonato. Olho no Melo, heim!? ²-Feliz Natal à família amapaense. ³-Feliz Natal aos colaboradores da crechinha do Zerão: valeu mais uma ano de generosidade.

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