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quarta-feira, dezembro 16, 2009

GALHO DO ARRUDA.

GALHO DO ARRUDA.

Vigilância é preço de liberdade, mas também o maior cuidado devido aos cofres públicos no Brasil. Como se rouba neste país! A Bíblia é cheia de avisos sobre vigilância: “Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra, as nações ficarão angustiadas, com pavor do barulho do mar e das ondas... vigiais, pois.” (João).
Parece que estamos abrindo mão da nossa liberdade: a de sermos uma nação realmente forte, civilizada – estamos desatentos.
É o que nos tem mostrado a Policia Federal, Brasil acima e abaixo; o caso Arruda é absolutamente emblemático do descuido nacional e da erosão violenta ao erário. Veja-se que a tragédia do Sr. Arruda era sobejamente anunciada, haja vista que o Sr. Durval Barbosa Rodrigues é Secretário de Relações Institucionais do GDF e foi tesoureiro de campanha do governador em 2006. Esse Durval? Já respondia a vários dos mais de trinta processos que tramitam na Justiça. De Delegado de Policia à informante da Policia Federal – triste Durval! Pobre Arruda!
À maneira de tantos outros políticos o Sr. Arruda se acreditava no controle total de tudo dentro e fora do seu governo. Que lhe importava o inesperado? Acabará “folha murcha de arruda”.
É realmente impressionante o que se rouba de dinheiro público no Brasil. Temos que compreender e concordar com Hollywood quando recomenda aos seus “bandidos” encurralados pela justiça que busquem o Brasil. Contudo, o outro Brasil, o que espera haverá, pela esperança, de progredir.
O Sr. Arruda parece estar com os pés no clube dos malfeitores nacionais. Que meios e que ambientes o matricularam lá? É certo que ele não nasceu malfeitor e nem lhe4 negou a escola o melhor ensino, o melhor saber. Então pena ou nojo lhe devotaremos até que restitua ao erário o que de lá não devia ter tirado para fins tão escusos.
A todos é devido o perdão cristão e o humano, mas para “erros” assim pode haver perdão judicial? É preciso aperfeiçoar a justiça no Brasil à luz dos seus 510 anos, quatrocentos dos quais sob a trágica escravatura de homens pretos, da raça negra. Não nos esqueçamos daqueles homens e mulheres que foram Inconfidentes por discordarem das transferências de riquezas nacionais à Coroa Portuguesa: Mensalão de Lisboa.
O Brasil de hoje é outro, somos quase duzentos milhões de brasileiros ao mesmo tempo sob chuva, seca, vendavais, nevascas, balas perdidas, impostos muito além dos que motivaram a “Derrama”. Chegamos, portanto, ao ponto a partir do qual não se pode mais adiar a “reforma moral” que o Poder Público deve de há muito à nação.
Insuportável ver imagens de mensalões na mesma imprensa que diariamente mostra milhões de trabalhadores brasileiros embarcados em trens e ônibus às 4 horas para não se atrasar ao trabalho às 7. Outros tantos nem emprego têm. Outros não sabem onde morar depois que as enchentes e incêndios desmancham suas casas. Outros desesperados, doentes ou cuidando de doentes sem a menor certeza do dia seguinte.
Sinceramente chega dessas imagens, senão da corrupção. Aliás, outra vez é momento de lembrar o Deputado Ulysses Guimarães discursando ao apresentar à Nação brasileira a Constituição “Cidadã”, de 1988 - disse: “A corrupção é o cupim da Republica...”.

Notas: ¹-O Deputado Milhomem (PcdoB) tem perfeita noção do que seja e vale Zoneamento Ecológico Econômico. O do Amapá não está concluído, mas é bastante significativo o banco de dados pró-zoneamento existente no Iepa. ²-Entre o Igarapé da Fortaleza e a foz do Rio Curiaú foram encontradas 9 espécies de sardinha, apenas a Judith – Economista Doméstica (esposa do Bonfim) teve a iniciativa e a capacidade de aproveita-las em conserva. É melhor do que as de lata. Alguém aí deveria acertar com ela uma degustação.
³-A revelação do caso de corrupção explicita envolvendo o Sr. Arruda acaba de contribuir para complicar ainda mais a situação do Sr. Azeredo(PSDB-MG). Quinta-feira próxima o STF retoma o julgamento Azeredo.

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