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segunda-feira, janeiro 11, 2010

SOLIDÃO DO (FIM) DO PODER

SOLIDÃO DO (FIM) PODER

(Publicado em o Diário do Amapá - 09 Jan 2010)

O presidente Lula está em dificuldade pública (quem sabe, legal) por causa de ministros que o ameaçam com pedido coletivo de exoneração e outro, o do turismo, metido em rolos com verbas da pasta pagas a sabe lá quem, sabe Deus como.
Em diferentes outras situações vexaminosas viu-se o presidente por causa de escândalos até então inadmissíveis sob a ótica do velho PT, original, batedor de latas por dá cá aquela palha: Ministério da Saúde e a “Máfia dos Sanguessugas” – Casa Civil e o “Mensalão” – Ministério da Fazenda e um pobre jardineiro.... à frente disso, respectivamente, seus ministros Humberto Costa, José Dirceu, Antonio Palocci...
Presidente FHC teve lá seus “momentos” de dificuldades com ministros e assessores seus protagonizando escândalos tipo: Sivam, Pasta Rosa, compra de votos para a reeleição, abafa de CPIs, Proer, Banestado, caso Marka-FonteCindam, etc, etc.
Esse vento que venta lá não é propriamente o que venta abaixo, nas paletas dos moinhos dos governos estaduais e municipais, mas axiomaticamente um governo em qualquer desses níveis é republicanamente igual ao outro, especialmente nas dificuldades.
Governantes que os chefiam (quanto mais tempo pior), a seu favor sempre terão a simulação, a dissimulação, o poder, as leis, os amigos, a organização do estado e, assessores diretos com idéias próprias, com ou sem honra, ainda não ricos, quase sempre não honoráveis, muitas vezes mal agradecidos, sempre certos da impunidade, além de assessores sem idéias próprias, mas capazes de assimilá-las de outrem, e, pior dos males, assessores sem idéias próprias e desprovidos da capacidade de aproveitar outras – esses, “imexiveis” por acordos.
Mesmo fortes esses governantes são julgados pusilânimes pelo povo, que não é “sem memória”, e sim crédulo na capacidade e autoridade de escolha do eleito. No entanto, logo a seguir os julgam pelas atitudes dos seus escolhidos, boas e más.
Emblematicamente, FHC e Lula navegaram em “águas de almirante” ao longo de seus mandatos. Foram sábios ou profissionais, simulando, dissimulando, confiando desconfiando da maioria de seus auxiliares, falando mal um do outro, manobrando a “massa” ignara e intelectual. Inclusive foram imprevidentes tanto quanto puderam, mas só ganharam popularidade com suas palavras deformadas para pior pela imprensa.
Esses “mestres” da “moderna” política nacional, de cima para baixo, quiseram ensinar a turma do poder menor coisas pragmáticas e convenientes ao poder como: cuidado com os amigos que vão tornar-se seus inimigos, nada de tolerância com membros do governo que se tornam muito poderosos, só enfrentar o mal se conhecê-lo, nada de guerra com o que se pode resolver pacificamente, nunca tolerar pequenos prejuízos, cultivar o centro em detrimento dos extremos, tornar-se eqüidistante de todos os partidos, não falar mal de partido numeroso, cuidar dos segredos e, especialmente saber que a opinião que fazem deles não é melhor do que a opinião que fazem dos outros.
De certa forma os ex governantes, Lula em especial, aprenderam e reproduzem que, no exercício do poder, lisonja só se evita quando se leva a troupe de bajuladores a compreender que o governante não se ofende quando lhe dizem verdades que ajudam, mas não interferem na decisão que tomará. Ouvir aduladores é não ser capaz de tomar decisões confiáveis., e variável.
Notas: ¹-Veja os estragos que as inundações estão causando às lavouras no sul-sudeste-centrooeste do país e,,, previna-se para a alta de preços que vem por aí. ²-Jornal da Band, 05/01/2010, 19 h, ouviu um Gerente de uma rede de lojas em São Paulo: “independentemente de quando foi adquirido o estoque os preços dos importados TÊM que flutuar com o dólar., nesse caso baixar nossos preços”. Em Macapá???????????????
³-Pobre Liesa. Confundir Escola de Artes Populares no sambódromo com o próprio é de uma pobreza suficiente para enredo de samba campeão. O “complexo” está formatado pela pista, escola, arquibancadas/camarotes e se quiser, área de dispersão. 4-Pergunta do estreante: “porque queimar uma área nobre com um Centro de Convenções com mil assentos se o Bacabeiras comporta 750 pessoas acomodadas?. 5-Profº. Nilson Montoril, Dep. Dalto Martins, Camilo de Lelis e eu estivemos em Mazagão Velho revendo a boa gente de lá. Nosso anfitrião foi o Profº. Cristiano. De lá fomos ao Distrito do Carvão: prospera comunidade.

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