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quarta-feira, fevereiro 03, 2010

03 FEV - DIÁRIO DO AMAPÁ

MAIS ESPECULAÇÕES.


cesarbernardosouza@bol.com.br

Valendo-se de citações para evocar comportamentos humanos sociais e políticos, mas também usando de afirmações de estilo, o senador Gilvam Borges construiu o seu artigo de Domingo, aqui no Diário do Amapá: Alianças e Coligações. Com isso deu forte sacudidela na carroça de gerimum, ladeira abaixo para uns acima para outros.

Gilvam falou de “complexidade bem maior na “guerra política”., acabou escolhendo a melhor força de expressão para interpretar o momento político atual em que se deve discutir preliminares de duas eleições: na proporcional espera-se por ele, com a força do seu partido, o PMDB., na majoritária afasta-se dele, rejeita-se seu partido.

Difícil alcançar quanto ganham os adeptos dessa “estratégia”. Acabará, como diz Gilvam, em parto forçado.

Especulemos: o próximo governador será quem? Waldez sai do Setentrião para uma candidatura (merecida) ao Senado? Sim? Então, pela porta da frente: entregará sua Faixa, símbolo do poder estadual, diretamente ao povo, não ao menino que o “empossou” em 2003.

Disputam essa faixa os senhores Pedro Paulo – que poderá portá-la por nove longos meses eleitorais e tem a opção de ser governador magistrado das eleições 2010; Lucas Barreto – ex deputado, ex deputado e ex deputado, porém bom ex presidente da Assembléia Legislativa; Jorge Amanajás – deputado estadual de mandatos e, presidente da Assembléia Legislativa. Resumo desse capitulo da história: todos eles têm experiência política, são donos de currículos robustos, está com Pedro Paulo o mais da experiência executiva, muito mais a acumulará se vier a assumir o governo e nele permanecer até as eleições. Mas, não são lideres populares, alem disso são, os três, candidaturas situacionistas. Ou há rebelião?

Gilvam é Senador da Republica, está, portanto, num outro nível de acesso a informações. Contudo, para estar no Senado teve que pelejar muito, duas vezes: para ganhar a eleição e, depois, para ver-se reconhecido vitorioso junto ao TSE. Com isso conheceu bem melhor o Sr. Capiberibe, reconhecidamente um líder., da minoria oposicionista, mas líder.

Sarney é outro desses lideres políticos importantes, disse a Gilvam que se momento houvesse o “ajudaria a esvaziar o rio Amazonas com um paneiro”. Estrondosa força de expressão para quantificar a gratidão que os uniria dali em diante. Não será ele a isolar ou se associar aos que vão isolar Gilvam. Alem disso entre eles, tem a fidelidade partidária a ser observada. Sarney é do bloco situacionista em relação ao Palácio do Setentrião, mas os três – Waldez – Sarney – Gilvam são partes visíveis do bloco situacionista em relação ao Palácio do Planalto.

Logo, nos blocos onde militam Gilvam e Capi não há lógica que explique a idéia de isolá-los. Em nome dos melhores interesses desses blocos não há conveniência em se obter a paz pela guerra.

O tempo partidário eleitoral urge, já vamos entrar em março sobre o fevereiro do carnaval, mas até 2 de abril dá para construir um bom acordo na base situacionista, quem sabe em detrimento de golpes e traições no mês de junho... o das Convenções.
Notas: ¹-Olá Macapá, com ela completando 252 anos nós é que estamos de parabéns. ²- Mais 540 alunos vão à Universidade Estadual do Amapá, não sei quantos deles conhecem de fato o território amapaense; que tal mais um objetivo da Ueap, porém integrado ao plano de turismo do governo, que transforme esses alunos em turistas eco-sociais orientados? Basta que ao longo do curso passem vinte dias viajando pelo Amapá. Serão profissionais bem mais adequados às necessidades maiores da nossa terra. ³-Na monarquia é assim: contrariou ou traiu o rei, vai-se à guilhotina. Está ocorrendo na Liesa. 4-Por que será que as vinhetas que precedem as matérias policiais radiofônicas sempre indicam espancamentos, torturas e truculência? Até onde essa coisa é do interesse da força policial? Hora de mudar!!!

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