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terça-feira, março 30, 2010

ARTIGO PUBLICADO EM O DIÁRIO DO AMAPÁ - 27 MARÇO 2010

O TROCO NO SETAP.
César Bernardo de Souza - Articulista


Quinta-feira, 25, uma mulher, talvez a Dona Elisa, ligo para o Programa LUIZ MELO ENTREVISTA (102.9) reclamando da falta de troco nos ônibus urbanos de Macapá. Bsicamente circunstanciou sua queixa sobre o 5 centavos de real que nunca recebe como troco dos dois reais que paga por ma passagem fixada a preço de um real e noventa e cinco centavos de real., contudo acrescentou sua desconfiança de que seus dois reais poderiam não entrar no caixa da empresa por conta de um tal cartão magnético de posse e uso dos trocadores nesses ônibus. Dito isso Dona Elisa saiu de cena ficando o assunto distribuído na mesa de apresentação do programa.

Sexta-feira, 26, um assessor de imprensa do Setap, o jornalista Renivaldo Costa, comparece ao programa para conceder entrevista sobre o assunto. De pronto ofereceu-se a justificativa de que a falta de troco em Macapá é cultural ou que a “cultura” do povo explica a falta da moeda divisionária e a passividade do consumidor. Inaceitável, a meu ver, pelo seguinte: 1-não se deve tomar como cultura tudo aquilo cujo paradigma imediato é a mudança, ou seja, por que treinar o povo à espoliação? 2-se é cultura por que a premeditação de estabelecer preços fracionados em centavos de real – o povo não pode viver sem dar dinheiro ao sistema? 3-sobre um universo de cerca de 40.000 passageiros/dia o calote (cultural?) de 5 cinco centavos/passageiro significa um montante de 2.000,00 (dois mil reais) dia.

Não é preciso dizer que isso é muito dinheiro dia, muitíssimo dinheiro mês, uma fabula de dinheiro ano. Além dessa “argumentação”, também provoquei o Assessor do Setap quanto as finalidades precípuas do sindicato que ele representa: 1-por que se envolver com estudantes, com desgastes? 2-o que é feito da quantia recolhida a titulo de fala de troco?

Isso irritou o jornalista lá no estúdio da 102.9 e, pior, enfureceu outros assessores do Setap que mantem e apresentam um programa diário na Radio Forte FM. O quanto me agrediram na tarde de ontem não vem ao caso no momento, mas o por quê da irritação sim. Pela reação violenta passei a suspeitar de que ainda faltam melhores explicações para o caso.

Dito por um deles que “jornalista chegar no Setap querendo dinheiro a gente acerta..” , também pôs-me a imaginar que a irritação deles para com as minha ponderações pode ter mesmo algo mais a esclarecer à opinião pública.

Não me sinto ameaçado peos xingamentos , apenas surpreso com as dclarações do jornalista Renivaldo Costa de que o teria ofendido a quando de sua presença nos estúdios da Radio 102.9, pela manhã no programa LUIZ MELO ENTREVISTA. Não quis fazê-lo. Não posso fazê-lo. Não devo fazê-lo. Não tenho por quê fazê-lo.

Mas, tornei-me muito curioso com a “estória” do Setap. Em tempo esclareço aos seus assessores e a todos, e geral: não sou doublê nem pseudo nem jornalista., até estranho que me tomem como tal.

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