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segunda-feira, março 15, 2010

DIÁRIO DO AMAPÁ - 14 DE MARÇO DE 2010

Raimundo Lobo*


Linguagem popular

Catatumba, s.f. catacumba. Cheira-café, m. Diz-se de lugares (pontos de pesca ou de caça) muito próximos de casa; pontos manjados. Cacuruta, s.f. cupim, gebo, cocuruto, corcova. Corgo, s.m. córrego. Campainha (da boca), s.f. úvula. Isca, s.f. pesqueiro, ceveiro. Caipora, s.f. panemeira, paúra, azar, peso, urucubaca. Coscas, coticas, s.f. cócegas. Cômada, s.f. banca com gavetas. cômoda. Cego, adj. sem fio, sem gume. Comer mais que lixa sete. comer muito. Cara de limão-galego, s.f. cara muito pregueada. Carne de cão, s.f. diz-se da planta, muito resistente ao calor do verão. Cervo(ê) s.m. viado, cervo(é). Caibro, s.m. perna-manca. Samba de bleque, s.m. samba de breque, s.m. Cuia de cueira, s.f. cuia ou cabaço de cabaceiro ou cabaceira. Campeste, s.m. certa área de campo. campestre. Coçar cavalo: surrá-lo com muxinga para amansá-lo. Coçado, s. ou adj. bêbado. Cuspalhada, s.f. cusparada. Companha, s.f. companhia. Costurar para fora, s. diz-se da mulher que trai o marido; que pula a cerca. Chover na roça de x. melhorar de vida; dar um chute na miséria. Camungó, s.m. Nos estados do AP e do PA. cabogó ou cambongó. Ciriringa, s.f. Bolhas de ar vindas à superfície oriundas do talvegue e dos lugares rasos em todos os níveis. A terra, por si mesma, produz ciriringa, mormente no período da seca. Podem ser produzidas pela expiração ou flato de animais submersos, pelo contato destes com a terra ou com árvores caídas e poitadas no solo. Árvores putrefatas ancoradas no fundo desprendem constantemente bolhas de ar. Chá-de-bico, s.m. Lavagem retal. Chape-chape, s.m. merenda, um tanto rápida, de carne de gado assada com farinha de mandioca. Cuiamacu, s.f. Tracajá fêmea, nova, que ainda não pôs (ovos). Cobó, s.m. faca velha, enferrujada de ponta atorada e desamolada. Cobrir, v.t. cobrir o boi é o fato deste, quando já laçado, receber uma segunda laçada, para segurá-lo bem. Baco-baco, s.m. Rango, pirão, bóia, comedoria, comida, boiosa. Ele tem um ranço: prosa, fanfarronice, orgulho. Chavasco, s.m. grande, tabiquara, porrudo. Carangola, s.m. caranguejo. Cairé, s.m. Acessório de rede de dormir. Cairel, s.m. Comedia, s.f. comedouro de animais silvestres. Cheiroso que nem ninho de urubu no choco. Rosca de metal cuspida: desgastada, lassa, frouxa. Chutar, v.t. Responder a uma pergunta de maneira insatisfatória. Casca-grossa, adj. bruto, ignorante, escroto. Cascavilhar, v.t. esquadrinhar, dissecar. Cutaca ou raspa-cuia, s.f. sapo que mora em buraco de esteios de casa ou de árvores vizinhas. Camborão, s.m. Tamborão de gasolina ou óleo. Crajiru, s.m. carajuru, cipó-cruz. Cônjugue, s.s.c. cônjuge. Cachorro, s.m. peça de madeira que complementa a perna-manca no beiral da casa. Haste ou hástea de lenha, s.f. Acha de lenha. Covo(ó), s.m. armadinha de cipó ou tala para pegar tracajás. Cipó-ambé, s.m. cipó-imbé. Carneiro ou carnero, s.m. bloco de folhas, descartáveis, carnê, s.m. Coí, s.m. Cuí. Cári, s.f. cárie. Tocandera, s.f. Espécie de formiga. tocandira. Tatucaba, s. cabatatu. Taperebá, s.m. cajá. Cachimbo, s.m. vulva de certos animais. Cernambi, s.m. borracha de leite de seringa de qualidade inferior. Cocal ou coqueiral, s.m. coletivo de coqueiros. Cacoal ou cacaual, s.m. Coletivo de cacaueiros . Chaler, s.m. chalé. Creolim, s.f. creolina.
*Professor - Dicionarista - Escrior...

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