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quarta-feira, abril 28, 2010

DIÁRIO DO AMAPÁ - 01 MAIO DE 2010

EFEITO CASCATA.


(cesarbernardosouza@bol.com.br)

Qualquer pesquisa de opinião feita hoje daria índices muito altos de aprovação para a administração Roberto Góes na Prefeitura de Macapá. Possivelmente a mesma pesquisa apria amplamente a maneira de governar do prefeito: equilíbrio e sintonia com a Vice Prefeita Helena Guerra, tolerância e autoridade para com seus assessores, populismo à distancia, respeito para com a imprensa, perseverança no cumprimento nos compromissos de campanha, pagamentos em dia.

Roberto começou bem seu mandato: é uma boa surpresa. Especialmente tratou com extrema polidez política o seu antecessor João Henrique. Logo empossado o prefeito teve um embate com a Guarda Municipal e outra vez demonstrou equilíbrio e autoridade na condução e solução do problema. Correram os dias administrativos de Roberto até o momento em que seu mandato bateu de frente com os trabalhadores informais ocupantes indevidos de calçadas. A prova foi literalmente de fogo, mas o prefeito comandou seus assessores apenas no sentido da solução do problema: há um camelódromo melhor estruturado (provisório?) na Antonio Coelho de Carvalho.

Veio o primeiro natal do seu governo e o que vimos foi uma cidade limpa, praças revitalizadas e reinventadas com ineditismo pelo projeto de iluminação especial conduzido eficientemente pelo Secretário Eraldo Trindade, do Meio Ambiente.

Capeamento e recapeamento asfáltico, bonitos abrigos para passageiros de ônibus, cuidado com as crianças nas escolas municipais, novos e bons semáforos, materialização dos serviços da PMM no Arquipélago do Bailique, construção de milhares de metros quadrados de calçadas na cidade, incansáveis idas e vindas a Brasilia em busca de recursos, etc, tudo concorrendo para criar, efetivamente, um efeito cascata muito importante, que se espraiou primeiro nos seus escalões de governo, chegndo ao cidadão antes, porém criando “sensibilidades” em parte do empresariado local do primeiro time.

Por toda a cidade de Macapá estamos vendo moradores limpando a frente da casa, pintando, reformando muros e calçadas, como está ocorrendo no bairro Marco Zero – imediações do Monumento do Marco Zero do Equador.

É possível que esteja havendo ou haverá queda no índice de vandalismo na cidade. Esperam-se mais adesões do empresariado ao plano de metas da Prefeitura. Já houve um principio de diversificação de apoiamento político ao prefeito da capital do estado se assim o deduzirmos a partir das iniciativas do senador Gilvam Borges, tais e quais as que empreendeu com a PMM no Bailique e na Escola Municipal Amapá.

São bons sinais dos tempos, aliás, novos tempos ansiosamente esperados pelos munícipes e contribuintes de Macapá. A dupla Roberto/Helena já está celebrizada., vejamos até quando.

Notas: ¹-Não falta festejos para os cerca de 15 mil carros vendidos em Macapá em 2009, mas a pergunta é: quanto mais de vias urbanas foram abertas e adequadas à frota? ²-Quem violou o sigilo do computador central do governo do estado? Como? Para quê? Por quê? E que fim levou o “rigoroso inquérito” sobre o assalto ao Bradesco, no posto de serviço dentro do quartel da PM? ³-Os 150 milhões de reais que o senador Gilvam Borges disse que chegariam ao Amapá, chegou. É do Luz para Todos, programa federal. Importa que teremos luz na zona rural, dinheiro e emprego no estado. 5-Govani Borges brilhou na Tribuna do Senado. Já está entre nós: bem vindo.

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