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sexta-feira, julho 30, 2010

NO DIÁRIO DO AMAPÁ

COITADA DA GENI.


cesarbernardosouza@bol.com.br




Ninharias não deviam ameaçar nenhum setor de uma cidade como Macapá. Dito de outra forma, uma cidade como Macapá não devia se submeter a, digamos , “descuidados” setoriais muito repetitivos.

No entanto, nos diz o cotidiano que em Macapá tudo acontece contra si em desfavor do contribuinte, sempre. Vejamos a cidade sob o ponto de vista (setorial) dos bancos, eles parecem sempre em luta com a rotina comezinha da cidade. Exemplos?

1-Há lei municipal disciplinando o tempo de atendimento ao cliente, mas lei municipal? O que isso contra bancos? Está mais para ficção. 2-Há bancos que mantém serviços a clientes em pavimentos superiores de seus prédios, mas elevadores para clientes portadores de necessidades especiais não se vê. 3-Bancos exibem salas exteriores repletas de caixas eletrônicos, mas só parte mínima deles funciona. 4-Frequentemente esses caixas funcionam liberando apenas notas de 50 ou de 100 reais, ignorando completamente o direito e a necessidade eventual de clientes que momentaneamente tenham em conta valores ligeiramente inferiores. No caso: tem pouco não tem nada.

Na terça feira (27) vivenciei no Aeroporto Internacional de Macapá dois casos interessantes, contra Macapá e Afuá.

No saguão do aeroporto nos deparamos – os que estavam lá e próximos o suficiente – com o desespero do cidadão visitante que buscou e não mais encontrou o terminal eletrônico do Banco do Brasil. Disse que a esposa, filha e ele procediam de Mazagão Velho diretamente para o embarque. Relatou que quando chegou a Macapá estava lá no aeroporto o tal terminal do BB, sacou e foi para a festa. Mas, retornando e já querendo ir direto ao embarque, “descobriu” que não podia acessar o dinheiro da conta para honrar despesas com a contratação de transporte, tomar o ultimo cafezinho e, se fosse o caso, levar o souvernir, porque o caixa do BB não estava mais lá. A esposa teve que recorrer a outras “bandeiras” bancárias funcionais no aeroporto. Você já deve ter passado por isso!

Também se registram vários outros “atentados” contra a cidade e a cidadania toda vez, por exemplo, que vândalos destroem o mobiliário urbano, que seccionam as calçadas, que se atira lixo a torto e a direito, que as ruas se enchem de buracos, que pequenas chuvas alagam sempre os mesmos pontos, que não se impede que as casas noturnas estourem o tímpanos das pessoas até a hora que bem entendem...

Na outra ponta, batendo uma jabulanezinha com o Dudu Nobre, que provinha de Afuá, onde ele e banda fizeram show, dizia-me o grande artista brasileiro da música popular, que não viram nem comeram camarão por lá.

Dudu, quase um ator, no momento dessa afirmação elevou a voz para que outras pessoas compreendessem melhor seu comentário: “não me dou bem com camarão, mas a rapaziada (da banda) se amargurou.

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