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segunda-feira, julho 12, 2010

A TINTA QUE NÃO DURA: ISSO INCOMODOU...

CARAPUÇA.


cesarbernardo-finalmente.blogspot.com



Terça-feira, no programa “LUIZ MELO ENTREVISTA” discutíamos, entre outros temas, o problema em que se transformou estacionar veículos em Macapá.em dados momentos é quase impossível. O foco da discussão estava no estacionamento para motos comuns , visto que as reservas estão feitas e sinalizadas para moto-taxis.

Incluí na discussão a especificidade da tinta usada na sinalização horizontal de tráfego na cidade, essencialmente dissemos que a fixação da tinta no asfalto é indelével: dura muito pouco tempo.

Foi o suficiente para “motivar” uma ofensa de um ouvinte anônimo, que ligou para a recepção da radio afirmando que eu não diria o que disse se o governador ainda fosse Waldez Góes.

Heresias, pois ao que me consta não cabe a governador algum comandar a EMTU, mais que isso: não fui e não sou contratado para defender ou atacar quem quer que seja. O que teria eu contra o governador Pedro Paulo? Quanto a essência da discussão, não incluí comentário algum sobre a possibilidade de alguém ter estado ou estar malversando dinheiro publico na compra de um produto e recebimento de outro, no caso a tinta atualmente usada na sinalização de vias urbanas.

Mas a despeito do que venham a pensar e dizer a meu respeito (só para não perder a oportunidade) quero sugerir três projetos ao Prefeito Roberto, todos de aproveitamento de grandes espaços urbanos, direta ou indiretamente ligados ao “complexo” Marco Zero do Equador: 1- Transformar em pista de caminhada toda a extensão da área lateral esquerda, sentido Macapá/Fazendinha, desde o Monumento até as imediações da Embrapa. A faixa de terra solta é larga e só se interrompe na área do hospital Sara.

2- No largo do Monumento do Equador na projeção exata da “linha” entre o próprio e o muro do Zerão cabem símbolos e ícones de veneração das muitas comunidades místicas. A energia concentrada ali é força suficiente para atrair multidões, especialmente nas festas de solistícios e equinócios.

3- O lago formado entre a foz do Canal do Beirol e à montante do Canal das Pedrinhas é espaço que comporta grandes e bons projetos urbanos para fins de esportes, lazer, cultura e até de atividades econômicas.

Aliás, essa é a área que mais mexe com o meu imaginário sobre aproveitamento de grandes espaços em Macapá. Fico imaginando aquilo ali cheio de luzes e gente, carros e prédios bonitos ao redor. Imagino contiguo ao lago as duas vias laterais ao Canal das Pedrinhas devidamente trabalhadas como estradas marginais a tão significativo curso d’água, que logo adiante deságua no majestoso Amazonas. Já prestaram atenção no vai e vem de embarcações por ali, todas elas trazendo e levando pessoas e mercadorias?

A propósito de um possível aproveitamento do lago, comento que a vegetação predominante ali é a Aninga (Mantrichardia linifera L), passível de conservação apenas nas faixas estabelecidas nas margens, para as quais atua fazendo eficiente serviço ambiental de contenção. Apenas isso.

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