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sexta-feira, outubro 15, 2010

À primeira vista parece um paradoxo

Á IMGAEM E SEMELHANÇA

À primeira vista parece um paradoxo: dividiram, dividiram, dividiram até sobrarem dois – Lucas e Camilo. Bate de cá e de lá, mas não sai (para consumo externo) o plano de governo de ambos. Camilo parece conhecer o do Lucas: “ele é a continuidade” – está dizendo no horário eleitoral. Também parece paradoxo que ambos tenham chegado ao segundo turno com exatos 28% e que a radio-tele locutora “40” fale sozinha pelo candidato, sem, contudo, dar-nos a idéia de como e quando vai fazer o quê pela patuléia. Aliás, disse, agora mesmo, que vai trazer de volta a Polícia Interativa, do PDSA. A tônica da “mudança” parece ser o retroagir.
Outra parte “interessante” da campanha fica com o setor jurídico da coligação: jornalistas e o adversário são os primeiros alvos.
Camilo, no entanto, não é um paradoxo. Ele nasceu e está dentro de uma família que trás a política na veia, na artéria, se preferirem. Contudo, ele diz coisas paradoxais, como: “quando cheguei do exílio ao Brasil fui saber que tinha outros familiares”.
Camilo e Lucas são “fenomenais” no seguinte paradoxo: Randolf-Psol com Lucas/PTB, Papaléo-PSDB com Camilo/PSB. O candidato do PSB anda ensinando que mudança é “o novo”. Por conta ele vai reintroduzir o PDSA, quem sabe em nova versão, e já pregou na testa de Lucas: Domestilucas. Assim, eis que, brigar com o grande empresariado não é tão novo assim nas hostes “40”.
Novo por novo, mudança por mudança, crédito de confiança por credito de confiança e, transparência por transparência, perguntemos ao candidato Camilo (só a ele até que Lucas assuma igual discurso): Janete e Capi disputaram eleição em 1994, 1998, 2002, 2006 e 2010; Janete disputou eleição em 2004 para a PMM; Camilo disputou eleição em 2008 também para a PMM; Capi, Janete e Camilo disputaram eleições em 2010, certo?
Com que dinheiro, com quanto dinheiro, quais financiadores internos e externos, onde estão essas prestações de contas... transparentes o suficiente para a consulta (e aprovação) do eleitor? Procurei não encontrei.
Ainda teve a candidatura do “PSB”, digo, da Cristina Almeida ao Senado, quase vitoriosa. Custou quanto?
Lucas fala de candidatura “independente”, como também disse a quando da candidatura à PMM em 2008. Com o que Camilo não concorda, contestou (Domestilucas) sinalizando que não vai dar sopa (se eleito) ao empresariado local do alto clero.
Cá em baixo, na “pracinha”, já tem ti-t-ti, blá-blá-blá entre ex aliados: Rup Silva, Ana Girlene, Márcia e Antonio Correia, Alcineia, Alcilene, Cel, Dias, Rosely Matos, Rui Smith(?) – tergiversam no campo das “preferências pessoais”. Quanto a vice da Coligação “socialista”, não há que se falar em mudança. Já foi Ildegardo, já foi Dalva, agora é Dora: PT, PT, PT.
E vem aí a tal “comissão de transição” de um governo a outro, certamente pedindo 100 dias de (silêncio) trégua, quem sabe recomendando que não se mude tanto assim. Tudo é, portanto, de se esperar, só não que se saia por aí falando de “palácio sitiado por narco-isso, narco-aquilo”. Aquela do Capi no Jô esgotou a cota.

Notas: ¹-O Secretário de Estado dos Transportes, Sr. Solangelo, está demonstrando competência e talento no trabalho que ordenou e coordena nas ruas do Buritizal. Maricélio está prá lá de satisfeito. ²-Bonfim está sob cuidados médicos, sucumbiu aos patógenos e pesou-lhe sobremaneira o que sobrou para o segundo turno. Vai ficar bem. ³-Voltaram a falar e prospecção de petróleo nas bandas de cá., isso se junta à expectativa da ZPE e da Zona Franca Verde. Quanto a isso, você está com seu voto nas mãos.

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