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sexta-feira, janeiro 14, 2011

08 DE JANEIRO 2011 - DEBATE POSITIVO

08-1-2011 – D. POSITIVO
EDITORIAL:

Com certa insistência a televisão está abordando umas das precariedades do sistema de transporte coletivo de Macapá: pontos de parada de ônibus.
Poderia me referir a abrigos de passageiros de ônibus de Macapá,mas se o dissesse estaria cometendo injustiça com a atual administração municipal, que de alguma forma criou melhorias no sistema implantando alguns bonitos abrigos em certas áreas da cidade.
Ocorre que usuários do sistema também reclamam desses abrigos: são pequenos, estão sempre sujos, não abrigam do sol, esquentam, não abrigam da chuva.
Reclamação também da parte daqueles usuários que não contam com nenhum tipo de abrigo. Tudo bem! Realmente falta muito das empresas de ônibus e da PMM em favor dos usuários do sistema de transporte coletivo de Macapá. E falta educação para o uso da parte de muitos usuários.
Portanto, o que temos é um sistema que só piora.
Querem ver? Acabam de autorizar a ampliação do serviço de moto-taxi na cidade de Macapá, mas quem está falando em abrigos exclusivos de passageiros desse modal de transporte coletivo? A falta deles só agrava a disputa de passageiros na medida em que os moto-taxistas “coletam” passageiros dos ônibus abrigados em raríssimos pontos que em tese seriam seus.
A população do Amapá cresceu 40% em dez anos, mas e a frota de ônibus cresceu quanto? Eis uma questão a ser entendida especialmente pela parte de usuários do sistema que está reclamando dos atuais abrigos de ônibus instalado pela atual administração municipal: o modelo de abrigo é tudo isso de ruim tão somente porquê o tempo de permanência neles é longo demais.
O problema esta mais na falta de ônibus nas linhas que neles... que são realmente bonitos e difusores das paisagens bonitas de Macapá.


SITAEL:

ANIVERSARIANTES:

06 – VILI CÉSAR
08 – PROFº. MARIA FONSECA
10 – MICAU
12- FABRICIO (CELINHA E NICE)
14- LOBATO

O Anjo SITAEL é invocado para todas as adversidades. Está ligado às grandes descobertas e protege contra acidentes de automóvel, armas e assaltos.
"Quem nasce sob a influência do anjo Sitael sabe que tem muita sorte e por isso tem a possibilidade de realizar-se financeiramente. Está sempre em atividade, lutando por sua ascensão. Não consegue, por orgulho, pedir favores a ninguém; é um batalhador solitário. É bonito interna e externamente e pelo forte carisma, atrai a atenção das pessoas. Respira vida e vivencia cada dia de uma maneira especial, não gostando muito da palavra "destino", por achá-la muito cômoda. Diz o que pensa, pois não sabe ser dissimulado ou agir de forma dúbia. O objetivo de sua personalidade, que nada mais é do que o invólucro da alma, será sua nobreza."

Profissionalmente, se sairá bem nos postos de administração, em cargos de diretoria, ministérios, em chefia de gabinete ou seção. Poderá ser ainda grande conferencista ou político.
Categoria: Serafim Príncipe: Metatron Protege os dias: 22/03 - 03/06 - 15/08 - 27/10 - 08/01 Número de sorte: 11 Mês de mudança: novembro Carta do tarô: A força. Está presente na Terra: de meia noite e quarenta à uma hora da manhã

Salmo: 90
Senhor, tu tens sido o nosso refúgio de geração em geração. Antes que nascessem os montes, ou que tivesses formado a terra e o mundo, sim, de eternidade a eternidade tu és Deus. Tu reduzes o homem ao pó, e dizes: Voltai, filhos dos homens! Porque mil anos aos teus olhos são como o dia de ontem que passou, e como uma vigília da noite. Tu os levas como por uma torrente; são como um sono; de manhã são como a erva que cresce;
floresce; à tarde corta-se e seca. Pois somos consumidos pela tua ira, e pelo teu furor somos conturbados. Diante de ti puseste as nossas iniqüidades, à luz do teu rosto os nossos pecados ocultos. Pois todos os nossos dias vão passando na tua indignação; acabam-se os nossos anos como um suspiro. A duração da nossa vida é de setenta anos; e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, a medida deles é canseira e enfado; pois passa rapidamente, e nós voamos. Quem conhece o poder da tua ira? E a tua cólera, segundo o temor que te é devido? Ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira que alcancemos corações sábios.
Volta-te para nós, Senhor! Tem compaixão dos teus servos. Sacia-nos de manhã com a tua benignidade, para que nos regozijemos e nos alegremos todos os nossos dias. Alegra-nos pelos dias em que nos afligiste, e pelos anos em que vimos o mal. Apareça a tua obra aos teus servos, e a tua glória sobre seus filhos. Seja sobre nós a graça do Senhor, nosso Deus; e confirma sobre nós a obra das nossas mãos. Sim, confirma a obra das nossas mãos. Amém!



ABRAÇOS:

- PROFESSORA PEREIRA (AMIRALDO)
- NAZARÉ/BERNARDO – EDGAR TOSTES E LUCILA - TIA DORICA – ZAIDE – MARIA ALVES – MUNHOZ – CONSOLA – MANOEL BISPON – VERA CORREA – TELMA – D. NAZARÉ - SOCORRO – MARCIA – ANA GIRLENA

– BIRA – CAXIAS – DOACIR – PROOTOR MOISÉS – DIOGO (IESAP) – DALTO MARTINS – CLAUDIO LEÃO – VALDETE JUCÁ – MÁRIO JUCÁ – DEP. BALA

COMENTÁRIOS:
.
. TERRAS PARA O MUSEU
. PARADAS DE ONBUS
. NOVO GOVERNO (SEM DINHEIRO?)
. CHUVAS EM EXCESSO
. NOVOS SECRETÁRIOS
. PATRULHEIROS IDEOLÓGICOS


87 ANOS DE ALCY ARAUJO – 07/01/1924
POEMA COM DESTINO À NORUEGA



Eu ando com a cabeça baixa e dolorida

tateando na sombra dos guindastes

o corpo flácido das mulheres das docas

dentro das noites do cais.


Por que passam por mim tantos

marinheiros, navios, ondas balouçantes?


Se eu pudesse

descansaria a cabeça dolorida

num saco, num fardo, numa caixa,

depois escreveria um poema simples

e montava-o na onda com destino à Noruega.



E a moça loira que o lesse ao sol da meia-noite

não saberia nunca que sou negro, fumo liamba

e tenho as mãos revoltadas e calosas.


POEMA para la NORUEGA
Camino adentro con el tateando principal del punto bajo y del dolorida en la cortina de las torres de perforación el cuerpo blando de las mujeres de las literas del muelle de las noches del embarcadero. ¿Por qué pasan para mí a tantos marineros de los balouçantes, naves, ondas? Si podría yo reclinara el dolorida principal en un bolso, un paquete, en una caja, él escribiría más adelante un poema simple y él lo montó en la onda para la Noruega. E la mujer joven rubia que la leyó al sol de la medianoche nunca no sabría que soy negro, liamba del tabaco y tiene las manos rebelada y de los calosas.




PAPA CELEBRA FESTA DOS REIS MAGOS
CIDADE DO VATICANO, 6 JAN (ANSA) –

O papa Bento XVI, ao comandar hoje a tradicional Solenidade da Epifania do Senhor, na Basílica de São Pedro, defendeu os ensinamentos da Bíblia, além de contestar as teorias científicas que questionam Deus e a origem do Universo.
As Escrituras Sagradas, "este tesouro riquíssimo e vital para a fé da Igreja", não podem ser "consideradas um objeto para o estudo e à discussão dos especialistas", mas devem ser vistas como "o Livro que indica a via para alcançar a vida", afirmou o Pontífice, durante a celebração que marca, para os católicos, a visita dos três Reis Magos ao menino Jesus.
Neste sentido, Bento XVI pediu aos cristãos que estejam atentos aos sinais emitidos por Deus, assim como estiveram os reis Belchior, Gaspar e Baltazar que, para chegar a Belém, foram guiados por uma estrela.
"A Palavra de Deus é a verdadeira estrela, que, na incerteza dos discursos humanos, nos oferece o imenso esplendor da verdade divina", continuou.
"Talvez nós estejamos cegos frente aos seus sinais, surdos para as suas palavras", declarou o Papa, fazendo uma comparação com a figura do rei Herodes, que, segundo o Evangelho, governava a Judéia na época do nascimento de Cristo e ordenou a morte de todos os garotos, pois a profecia revelara que "um menino estava destinado a ser o rei dos judeus".
Herodes era "um homem de poder, que via apenas um rival para combater" e "também Deus pode nos parecer um rival, até um rival particularmente perigoso, que poderia privar os homens de seu espaço vital, de sua autonomia, de seu poder", advertiu.
"Quando vemos Deus deste modo terminamos nos sentindo insatisfeitos e descontentes, porque não nos deixamos guiar por ele, que está no fundamento de todas as coisas", complementou.
Joseph Ratzinger também não deixou de defender a posição da Igreja em relação à origem do Universo, que "não é o resultado do acaso, como alguns gostam de acreditar".
"Contemplando-o, somos convidados a ver sua profundidade: a sabedoria do Criador, a incansável fantasia de Deus, o seu infinito amor por nós", argumentou.
"Não devemos deixar nossas mentes serem limitadas pelas teorias que chegam sempre apenas até um certo ponto e que, embora não estejam em absoluta concorrência com a fé, não conseguem explicar o sentido da realidade", advertiu.
A celebração da Epifania ocorre dias após o Natal e é considerada a maior manifestação de Deus ao mundo, na figura dos reis que vão adorar o menino Jesus na gruta de Belém. Três dias após esta solenidade, a Igreja celebra a festa do Batismo do Senhor. Tradicionalmente nesta ocasião, o Papa realiza a missa com o rito do batismo das crianças na Capela Sistina. (ANSA)
06/01/2011 09:06




Epifania do Senhor nas ofertas dos Reis Magos
O evento está inserido no âmbito das celebrações natalícias, na medida em que surge como o prolongamento do mistério que envolve a encarnação de Deus na história da humanidade, através de Jesus Cristo, que marcou uma nova era no mundo.
Como outros acontecimentos que as igrejas cristãs têm celebrado, cumprindo certa tradição, a Epifania do Senhor também tem uma história própria. Etimologicamente falando, a palavra em questão, que vem da língua grega, significa aparição ou, ainda, revelação, que no mundo religioso quer dizer fenómeno miraculoso e sagrado.
Esta festa tem origem na Igreja do Oriente. Diferentemente da Europa, no dia 6 de Janeiro, tanto no Egípto como na Arábia, celebra-se o solstício, festejando o sol vitorioso, com evocações míticas muito antigas. Epifania explica que os pagãos celebravam o solstício invernal e o aumento da luz aos 13 dias desta mudança.
Diz-se, também, que os pagãos celebravam uma festa significativa e sumptuosa, no templo de Coré. Cosme de Jerusalém, muito antes dos cristãos, com ritos nocturnos, durante os quais gritavam: “a virgem deu à luz, a luz cresce”.
Entre os anos 120 e 140 dC, os gnósticos trataram de cristianizar estes festejos. Segundo a crença gnóstica, celebrando a encarnação do Verbo na humanidade de Jesus, a Epifania reforça o sentido cristão da luz do sol, dizendo que Cristo, na sua revelação, demonstra ser a verdadeira luz aos cristãos que celebram o seu nascimento. Até ao século IV, a Igreja começou a celebrar no dia 6 de Janeiro a Epifania do Senhor. Assim, como a festa de Natal no Ocidente, ela nasce contemporaneamente no Oriente como resposta da Igreja a certas celebrações pagãs que passaram a ser substituídas pelas festas cristãs. Assim se explica, no Oriente, a Epifania como “Hagia phota”, que quer dizer, a santa luz. Nesta altura (século IV), no Oriente, encontram-se vestígios de ter sido uma grande solenidade para o ano 361 dC. E a celebração desta festa é um pouco posterior à do nascimento do menino Jesus.

No âmbito do Natal
Hoje, tudo o que diz respeito a este evento enquadra-se no âmbito do Natal. Pelo que a Epifania reforça o poder e a divindade de Jesus Cristo que, depois do seu nascimento, foi reconhecido não só como Filho de Deus, mas como Senhor e Rei do Universo. Por isso, a Epifania, como acontecimento e festa, confirma aquilo que Jesus é. Ou seja, representa a manifestação de Jesus Cristo como o enviado de Deus Pai, quando o filho do Criador se dá a conhecer ao Mundo. A data marca, especialmente para os católicos, o dia para a veneração aos Reis Magos, que a tradição, surgida no século VIII, converteu nos santos Melchior, Gaspar e Baltazar. Nesta data, ainda, encerram-se os festejos natalícios, sendo o dia em que são desmontados os presépios e, por conseguinte, retirados os enfeites natalícios.
Como solenidade, celebrava-se habitualmente em 6 de Janeiro, ou seja, 12 dias após o Natal, mas a partir da reforma do calendário litúrgico romano, em 1969, após o Concilio Ecuménico Vaticano II, passou a ser comemorada no segundo domingo após o Natal.
Não há uniformidade quanto a isto, pois há países que celebram esta solenidade no dia 6 de Janeiro, data em que se observa o feriado. Acontece sobretudo nas regiões com uma forte tradição cristã, especialmente na Europa, caso de Itália, onde a Epifania do Senhor mantém um impacto significativo na sociedade.
Como o Natal, ultrapassou o seu sentido religioso, influenciando também os meios profanos, mas a data da celebração da Epifania do Senhor não tem grande peso, uma vez que vale mais no seu sentido e valor da mensagem do que se pretende transmitir neste dia: Jesus manifestou-se como Filho de Deus e Rei dos Reis.
Nos países que se declaram “abertamente” cristãos, o dia de ontem, 2 de Janeiro, ou o 6 de Janeiro, é chamado “Dia de Reis”, pois, segundo a tradição cristã, foi naquela data que Jesus Cristo, recém-nascido, recebeu a visita de uns magos vindos do Oriente. Segundo a Sagrada Escritura, foram três Reis Magos e, de acordo com a tradição, aconteceu no dia 6 de Janeiro. Assim, a noite do dia 5 de Janeiro e a madrugada do dia 6 são conhecidas como “Noite de Reis”.

A credibilidade do relato bíblico
Os Reis Magos continuaram o seu caminho e a estrela que tinham visto no Oriente ia adiante deles, até chegar ao lugar onde estava o menino. E a sagrada escritura, ainda no evangelho de Mateus, prossegue, assim, o relato: “Ao ver a estrela, sentiram imensa alegria e, entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, adoraram-no e, abrindo os cofres, ofereceram-lhe presentes: ouro, incenso e mirra” (Mateus 2,10.11).
É este o fundamento bíblico da festa da Epifania do Senhor que, certamente, surge com dados credíveis: Jesus é reconhecido pelos sábios vindos do Oriente, estes Reis Magos que simbolizam o mundo pagão, que também passou a reconhecer Cristo.
Este reconhecimento está bem patente no gesto exibido pelos Reis Magos, que é muito simbólico. Ao adorarem o menino, entregando-lhes presentes, os Reis Magos renderam-se diante de Jesus, pois o ouro, incenso e mirra oferecidos valiam muito naquele mundo. Eram objectos reservados aos homens muito importantes. Com isto, Jesus, embora menino, deu prova de ser um grande Rei.
De acordo com a tradição da Igreja do século I, estes magos são, como homens poderosos e sábios, possivelmente reis de nações ao leste do Mediterrâneo, homens que, pela sua cultura e espiritualidade, cultivavam os seus conhecimentos sobre o homem e sobre a natureza, esforçando-se para manter um contacto especial com Deus.
A tradição dos primeiros séculos diz que foram três reis sábios: Belchior, Gaspar e Baltazar. Até ao ano de 474 d.C, os seus restos estiveram na Constantinopla, a capital cristã mais importante no Oriente. Em seguida foram trasladados para a Catedral de Milão (Itália) e, em 1164, para a cidade de Colónia (Alemanha), onde permanecem até aos nossos dias.

Sem tradição em Angola
Assim sendo, o oferecer presentes às crianças no dia 6 de Janeiro corresponde à comemoração da generosidade que estes magos tiveram ao adorar o menino Jesus e trazer-lhe presentes, levando em conta a caridade, valor recomendado para qualquer cristão. Já foi sublinhado que, em alguns países, a Epifania do Senhor é comemorada não só a nível da Igreja, pois já ultrapassou esta esfera, abarcando também o mundo secular, como aconteceu com o Natal. Em Espanha, por exemplo, o evento é muito estimulado entre as crianças, com a tradição de deixar sapatos na janela com capim, antes de dormir, para que os camelos dos Reis Magos possam alimentar-se e retomarem a viagem.
Em troca, os Reis Magos deixam doces que as crianças encontram no lugar do capim depois de acordar. A tradição também consiste em comer Bolo-Rei, no interior do qual se encontra uma fava e um brinde escondidos. A pessoa que encontra a fava deve pagar o Bolo-Rei no ano seguinte.
Em Angola, a Epifania tem apenas tradição a nível da Igreja. Pelo menos na Católica, os cristãos têm consciência deste acontecimento, que celebram com muita alegria e devoção no segundo domingo depois do Natal. Angola é um dos países que não assinalam a efeméride a 6 de Janeiro. Para os católicos em Angola, este domingo é um dia especial.
Com este ritmo, ao que tudo indica, a redução dos horizontes da Epifania do Senhor vai manter-se no país por muito tempo, pois embora muitos considerem Angola um país cristão, dificilmente a sociedade angolana pode ganhar a força de “secularizar” esta festa. Por isto, vai se manter ainda no foro eclesial, continuando a ser uma festa reservada apenas aos “cristãos praticantes”.
Assim sendo, desconhece-se o tempo em que os angolanos podem oficializar a Epifania do Senhor, que é também a Festa dos Reis Magos. Para já, é ainda uma festa da Igreja e não de toda a sociedade angolana.
Epifania e Carnaval: a tradição na França!

No início do ano, temos duas comemorações interessantes na França que, apesar de as conhecermos no Brasil, apresentam-se de maneira diferente: a festa de Reis e o Carnaval.
Do dia de Natal até o dia 06 de janeiro, dia dos santos Reis, podemos nos deparar, em alguns pontos do território brasileiro, com a “Folia de Reis”, um grupo de homens fantasiados e mascarados que saem, de casa em casa, tocando e cantando músicas, normalmente, religiosas para arrecadarem “prendas”. Simbolizam, assim, os três Reis Magos que peregrinaram, levando presentes, até o local do nascimento de Jesus Cristo. A Folia de Reis é uma festa religiosa de origem portuguesa, com a principal finalidade de divertir o povo, que chegou ao Brasil no século XVIII.
Na França, pela época da Epifania, é costume as pessoas se reunirem para comerem a “gallette” de Reis, espécie de torta de massa folheada que é confeccionada somente nessa época do ano e que contém, escondido em seu interior, uma estatueta, geralmente, de porcelana; a pessoa que a encontra é coroado o rei ou rainha da festa. A lenda conta que a idéia dessa estatueta nasceu por causa do anel escondido dentro do bolo, no conto Pele de Asno, de Charles Perrault.
Tal tradição, de origens pagãs e romana era, inicialmente, conhecida como “saturnais”, onde o costume era de oferecer um bolo aos amigos. Somente no século XII, tornou-se a festa de reis porque o bolo era oferecido ao seu senhor. No século XVI, a Igreja Católica condenou-a, bem como Luís XIV, que a via como uma festa de crime contra a majestade. Entretanto, em 1801 a prática foi aceita e restabelecida pela Concordata, sendo o dia 06 de janeiro estipulado para a Epifania. A partir de então, o sentido passou a ser a comemoração da visita dos três Reis Magos ao menino Jesus.
Quanto ao carnaval, pode ser um pouco difícil, para os sul-americanos, imaginar a festa no inverno, mas ela acontece na França, sem feriado para todos, mas com duas semanas de repouso para as escolas.
Apesar de ser uma festa pagã está ligada ao calendário cristão, onde o ponto culminante é a “terça-feira gorda”, pois as pessoas, antecedendo ao período da quaresma dedicavam-se aos excessos que lhes seriam proibidos em seguida, pelo período de quarenta dias. Nesse dia, a tradição pede para que se queime o rei momo, ou seja, o rei do carnaval.
Ao contrário dos brasileiros, os franceses festejam com muita roupa, evidentemente! As fantasias são as mais variadas, contando com máscaras ou pinturas nas faces. As crianças nas escolas gostam desse divertimento e, quase todas as escolas primárias, dedicam um dia para a folia. Há concursos de fantasias e algumas cidades têm características diferentes das outras.
Os três carnavais mais famosos do país são o de Dunkerque, no norte, o de Limoux e o de Nice, no sul. O de Dunkerque começou por volta dos anos 1550 e tem como mito a figura de Reuze, um gigante que seria, originariamente, a representação de Allowyn, chefe militar originário da Escandinávia. Ninguém pode confirmar essa teoria. Entretanto, a partir de 1750, começaram a aparecer documentos dizendo que esse gigante, era casado e tinha filhos. E, até hoje, enormes bonecos desfilam durante o carnaval pelas principais ruas da cidade.
Em Limoux, os fantasiados interagem com os espectadores, numa comédia improvisada, comumente em língua occitana. É considerado um carnaval de excessos, de transgressões, com vinho, obscenidades, sátiras, pierrôs multicolores em estilo veneziano; o encontro de Dionísio com Gargantua, do mundo greco-romano com o gaulês. Essa festa dura duas semanas.
A arte da atualidade e da sátira é o que caracteriza o carnaval de Nice. Sua Majestade, o Carnaval, é levado até a praça de Masséna, na “Velha Nice”, por estudantes da cidade, que o queimam na última noite, em uma fogueira instalada no mar, ou na praia. Há uma batalha de flores vista como uma versão sublimada da desordem carnavalesca. As flores, as fontes econômicas locais e os produtos emblemáticos são a singularidade desse carnaval, tornando-o célebre.
Já ouvi muitos brasileiros dizerem que os carnavais em França não têm graça. Eu diria que eles são “diferentes” dos nossos, e o diferente nem sempre agrada de imediato. Não podemos pensar em encontrar num lugar, exatamente igual, o que temos em outro, distante. Se assim fosse, não haveria a diversidade cultural, o que é ficção.
Quanto à comemoração da Epifania, normalmente, agrada, se é possível esquecer o regime. Contudo, o que deve interessar, perante essas comemorações, é o lado tradicional, onde é importante estimular a aceitação das diferenças, a integração cultural e a visão cosmopolita. Não nos deixemos levar por meras aparências, mas busquemos nos aprofundar no que, realmente, tem valor em cada ato.

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