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sexta-feira, setembro 30, 2011

NOSSA SENHORA DE NAZARÉ ESTEVE EM NOSA CASA


Dia 29 de setembro de 2011: Padre Dante se prepara para o inicio da celebração da Missa que celebrará  tão logo chegue em nossa casa a imagem peregrina de Nossa Senhora  de Nazaré. É a segunda vez que recebemos em casa essa deferência da Comunidade de Nossa Senhora de Guadalupe, da qual participamos como morador e especialmente como membro da Igreja Católica.


O coral da Igreja de Nossa Senhora de Guadalupe é de excelencia reconhecida não só pela qualidade dos musicos, mas especialmente pelo envolvimento de cada um dos seus membros nos serviços sociais propostos pela igreja e aceitos por eles como complemento necessário à predisposição dos jovens ao comparecimento e efetiva participação na programação religiosa e social da greja. Na foto aparece parte dos membros do coral.    


Padre Dante é dos iniciadores dos efetivos trabalhos eligiosos do nosso seguimento paroquial "guadalupe". Sucede a Pe. Italo, iniciador das obras de erguimento do prédio da igreja, que tem suas origens nas Missões aqui realizadas na decada de 80.










Pe.Dante faz exaltação a Nossa Senhora de Nazaré, especialmente esclarecendo estarmos diante apenas de uma imagem, mas em presença viva de Jesus Cristo.



Aspectos da celebração e nossa casa: 29/09/2011 - garagem adaptadapara receber os amigos que a foto acima mostra que começam a chegar.
Logo que a Missa começou já eram muitas as pessoas que vieram rezar conosco.

Essas mulheres identificadas pela camisa "Rodrigo" são familiares desse garoto tragicamente morto. A elas presentamos nossos pesares e soldariedade. À direita, no primeiro plano, está Consola. Minha esposa.  

A jovem que faz a leitura das Preces da Comunidade também é parente do jovem Rodrigo, por cuja alma rezamos, pedindo a Deus que já o tenha como mais um dos seus anjos disponiveis à nossa guarda e força para nos ajudar a pasagem pela vida na terra. Desejemos de todo coraçãoque essa familia tenha paz.     

Essa foto ilustra bem a ocorrencia do Equinócio de Primavera. O sol está projetado no chão justamente no momento em que se posiciona extamente sobre a Linha do Equador. O circulo iluminado é a projeção da luz solar através do obelisco que aqui em Macapá está erguido monumentalmente para indicar a nossa posição geografica. À direita dessa sombra projetada está o emisfério sul, à esquerda o norte. Essa via urbana é a que leva ao portão princpal do Estadio Milton Correia - "Zerão", que tem por curiosidade a linha do equador  dividindo-o e duas canchas: Uma equipe atua no hemisferio sul e a outra no norte, até que as posições se invertam n segundo tempo das partidas. Detalhe: não se registrou até agora nenhuma inversão de rota da bola  no momento em qua atravessa de um hemisfério a outro. É aqui onde moramos - no hemisfério norte, porém a 150 metros do hemisfério sul. Pessoas do sul e do norte vieram rezar e nossa casa.     
Aqui está a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe (padroeira do nosso bairro), sob cuja proteção milhares de pessoas da nossa comunidade me colocaram no momento mais dificil da minha vida: a luta contra o cancer. Nunca viverei o suficiente para agradecer convenientemente tanta generosidade. Mas, fique certa cada uma dessas pessoas de que chegou a Deus e a mim sua oração. Quando segui para a sala de cirurgia disse a mim mesmo: "DEUS ME TROUXE AQUI PARA ALIVIAR O MEU SOFRIMENTO". E assim foi e tem sido. Meu "mundo" agora é outro, vejo bem de perto o sofrimento humano. Estou rodeado de muitos outros cancerosos, portanto rezem por todos nós porque é longa e dua a caminhada.  Muito obrigado a todos e por tudo. 

quinta-feira, setembro 22, 2011

IJOMA: UM BELO DIA MUITO SÉRIO


DESDE QUANDO RECEBI A NOTICIA DE QUE ERA PORTADOR DE UM CÂNCER ME DISPUS A DUAS COISAS ESSENCIAIS DALI EM DIANTE:  LUTAR COM TODAS AS MINHAS FORÇAS EM BUSCA DA CURA E, COLOCAR-ME À DISPOSIÇÃO DOS DOENTES DE CÂNCER DO AMAPÁ. TENHO FEITO O QUE POSSO POR MIM E AINDA BEM POUCO PELOS OUTROS PORQUE É GRANDE, MUITO GRANDE A LIMITAÇÃO QUE A DOENÇA NOS IMPÕE ATÉ QUE APRENDAMOS A LIDAR MELHOR COM ELA.
MEDIANTE O RECEBIMENTO DA HOMENAGEM ATESTADA PELA AUTORGA DO TÍTULO SUPRA E DO MUITO QUE ELE ME SIGNIFICA, RATIFIQUEI MEU COMPROMISSO AGORA DIANTE DOS OBJETIVOS A QUE SE PROPÕE O INSTITUTO DO CÂNCER JOEL MAGALHÃES – IJOMA. OPORTUNAMENTE PRONUNCIEI NA TRIBUNA DA CÂMARA DE VEREADORES DE MACAPÁ O SEGUINTE DISCURSO:
Exmo. Srs. Vereadores
Sr. Presidente
Outras autoridades civis e militares presentes;
Rev. Pe. Paulo Roberto – Pastores;
Cristãos aqui presentes............... bom dia!


Não tenho conhecimento e serviços prestados suficientes para nomear e destacar pessoas da estrutura funcional do Instituto Joel Magalhães – IJOMA.
Sou cidadão macapaense por decisão dessa Câmara de Vereadores em 2001. Sou cidadão amapaense por decisão da Assembléia Legislativa em 2008, e nessa condição estou aqui para pedir pelo IJOMA. Não falarei sobre o IJOMA.
Pedirei nos seguintes termos:
Raquel Capiberibe todos a conhecemos – Vice Prefeita do grande Município de Macapá (Santana – P. Grande – Itaubal – Cutias – F. Gomes – P. Branca – S. do Navio), Dep. Federal Constituinte, Conselheira do TCE – atualmente Secretária Municipal de Educação (Pedra Branca); foi me visitar assim que soube que estava doente.
O IJOMA foi tema da nossa conversa. Na expectativa de que rediscutisse a minha opinião junto ao governador, seu ilustre sobrinho, o Exmo.Sr. Camilo Capiberibe, disse a ela que o IJOMA não deveria se projetar como “hospital do câncer”do Amapá. Até porque se desse certo, logo se inviabilizaria.
Melhor serviço prestaria o IJOMA se se transformasse no braço financeiro do Governo do Estado e nessa condição atuasse como mantenedor do sistema de oncologia e mastologia público do Amapá. Uma espécie de banco de operações ágeis onde o governo, conveniado, aplicaria recursos e retiraria do instituto serviços rápidos e mais eficientes.
O governo pagaria taxa de administração ao IJOMA, e com ela e mais as doações e captações oficiais, o instituto financiaria sua administração e seus serviços assistenciais aos doentes de câncer mais necessitados.
Por que proponho assim? Por que a manutenção de  um instituto custa caro. Porque o tratamento do câncer custa muito caro. Porque o conforto ao doente não é oferecido pelo SUS, ou plano de saúde. Porque nós doentes não mais lidamos com a palavra esperar: licitação, repasse constitucional de recursos federais, emendas parlamentares, conserto de elevador, cumprimento de Tac. Nossa sobrevivência está em esperançar.
Incidência de câncer é estatística populacional: uma parte da população sofrerá de câncer. O câncer infanto-juvenil é estatística – onde estão nossas crianças cancerosas? Quantas são? Como estão sendo tratadas? Em que famílias elas estão? Que escolas elas têm?
Quero citar o exemplo da Dra. Rosa Célia, cardiologista. Com o apoio de empresas e benfeitores ela criou o projeto Pró Criança Cardíaca, no Rio de Janeiro, e já ajudou a salvar a vida de mais de 18 mil crianças. Ela pediu um milagre colocando o bilhete da loteria debaixo da imagem de Nossa Senhora. Não acertou, mas em seguida recebeu um cheque de R$ 30 milhões: doação do Sr. Eike Batista.
Finalizo com uma pergunta doméstica, do nosso cotidiano: por que a iniciativa privada está construindo prédios enormes e o governo não aponta nenhum que seja seu com destinação à saúde publica?   

Muito obrigado pela oportunidade da pronuncia nesta tribuna municipal.
Muito obrigado pela homenagem, acumulei em minha vida mais de 80 certificados e diplomas, mas o que agora vou receber é dos mais importantes... por razões obvias. 

Macapá, 22 de setembro de 2011.”




quinta-feira, setembro 15, 2011

UMA DAS MELHOREE ENFERMEIRAS DO BRASIL:

INAAR
Brevemente publicarei aqui a descrição de alguns do meus momentos aos cuidados da enfermeira Inaar, no Hospital Santa Cruz (SP). um dos anjos que me socorreu na hoa da morte...

VOLTANDO UM POUCO NO TEMPO (EIS AS ORIGENS DO ECOLAB E DO SNM)


II Reunião do Programa  ( Serra do Navio/Amapá, 1994)
A segunda reunião do programa, organizada  pela Coordenadoria Estadual de Meio
Ambiente do Estado do Amapá (CEMA), com o apoio do Governo do Estado do Amapá, do
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), da
Federação das Indústrias do Amapá (FIAP), do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e do Instituto
Regional de Desenvolvimento do Amapá (IRDA). Realizou-se no período de 11 a 18 de
março de 1994. 
ƒ 12-14 março: Excursão de campo aos manguezais da Estação Ecológica da Ilha de
Maracá;
ƒ 15-17 março: reunião técnico-científica na Serra do Navio;
ƒ 18 março: Conclusão dos trabalhos.
Nesta reunião houve a apresentação dos produtos cartográficos finalizados e os primeiros
acordos para a continuidade do Programa, agora com o título de ECOLAB, coordenado pelos
pesquisadores Dra. Thereza Prost e Dr. Christian Colin, com o objetivo do estudo da dinâmica
dos manguezais nos últimos 30 anos.
Instituições Participantes:
ƒ CENPES/PETROBRAS
ƒ Coordenadoria Estadual de Meio Ambiente do Estado do Amapá (CEMA)
ƒ ENGREF
ƒ Instituto Regional de Desenvolvimento do Amapá (IRDA)
ƒ Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)
ƒ ORSTOM – Caiena
ƒ PROMAR/UFPA
ƒ SEECE-AP
ƒ Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM)
ƒ Universidade do Suriname
ƒ Universidade Federal do Amapá
Participantes: (30 pessoas):
ƒ Antônio Carlos da Silva Farias – CEMA
ƒ Antonio Messias G. da Silva – UFAP
ƒ Baidjnath Missier Prasand – Univ. Suriname
ƒ Benedito Vitor Rabelo – CEMA
ƒ Cezar Bernardo de Souza – CEMA
ƒ Christophe Charron – ORSTOM
ƒ Christian Colin – ORTOM
ƒ Cristina do Socorro Fernandes de Senna – MPEG
ƒ Daniel Francisco Pimenta Quintas – CEMA
ƒ Denis Girou – ENGREF
ƒ Erivan Maria do Rego – SEECE-AP
ƒ Fernando Guimarães Santos – IRDA
ƒ Francinete da Silva Fagundes – CEMA
ƒ Frederic Huynh – ORSTOM
ƒ Geraldo Pereira da Silva – SUDAM
ƒ José Antonio Leite de Queiroz – CEMA
ƒ José Elias de Souza Ávila – CEMA
ƒ José Francisco Berredo Reis da Silva – MPEG
ƒ Letícia Falcão Veiga – PETROBRAS/CENPES ƒ Luis Ercílio do Carmo Faria Júnior – UFPA/PROMAR
ƒ Marco Antonio Augusto Chagas – CEMA
ƒ Maria de Fátima Galeno Cardoso – CEMA
ƒ Maria Eulália Rocha Carneiro – PETROBRAS/CENPES
ƒ Maria Fernanda Guerreiro – ESAL/MG
ƒ Maria Thereza Ribeiro da Costa Prost – MPEG
ƒ Meton Jucá Junior – CEMA
ƒ P. C. Dixit – Univ. Suriname
ƒ Pedro Walfir Martins e S. Filho – UFPA/PROMAR
ƒ Rita de Cássia P. Furtado – CEMA
ƒ Valdeci Marques Gibson - CEMA
Sessão Plenária:
ƒ Trabalhos do PROMAR (Programa de Ensino e Pesquisa em Ciência do Mar) na costa do
Amapá – Dr. Luis Ercílio do C. Faria Jr.
ƒ Aspectos da Costa do Amapá e distribuição dos manguezais – Dr. Benedito Rabelo
ƒ Os manguezais do Suriname – Dr. P. C. Dixit
ƒ Comentários sobre mapa da Costa do Suriname em escala 1:250.000 – Sr. M. Prasant
ƒ Comentários sobre mapa da Costa Nordeste do Estado do Pará: zona de Algodoal em
escala 1:250.000 – Msc. Cristina Senna.
ƒ Os trabalhos da ORSTOM em oceanografia física no programa internacional WOCE
sobre a transferência de massas e de calor no Oceano Atlântico Oeste e as correntes
superficiais a nível regional. Implicações para as mudanças globais – Dr. Christian Colin
ƒ Os trabalhos do laboratório de sensoriamento remoto: realizações e perspectivas – Dr.
Fred Huyhn
ƒ Contribuição da ENGREF para o Programa: Condições de realização das cartas
provisórias 1:250.000. Perspectivas para a fase II do programa – Dr. Denis Girou.
ƒ Os mapas da área de Kourou-Sinnamary – Christophe Charron
ƒ Pesquisas MPEG: Contexto do programa, realizações e perspectivas, conceção da legenda
cartográfica provisória – Dra. Maria Thereza Prost.
Avaliação dos trabalhos e Cronograma das atividades até o início de 1995.
O último dia de reunião foi reservado para uma avaliação dos trabalhos e produção de um
cronograma para o fim da Fase I .
Foram eleitos:
ƒ Coordenador Geral do Programa: Dr. Christian Colin (Diretor do ORSTOM-Caiena)
em substituição ao Dr. Olivier Laroussinie.
ƒ Coordenadores Locais: Dr. Benedito Rabelo (Amapá); Dra. Maria Thereza Prost
(Pará); Denis Girou e Fred Huyn (Guiana Francesa); Dr. P. Dixit (Suriname).
ƒ Decidiu-se realizar modificações nos mapas provisórios, realizados na Fase I;
ƒ Decisões para a Fase II:
¾ Áreas chaves: Kourou e Sinnamary(G. Francesa); Estuário do rio Coppername
(Suriname); Sucurijú, Maracá e Bailique (Amapá); Algodoal e Bragança (Pará).
¾ Esta fase tratará da dinâmica dos manguezais nas áreas chaves (fatores bióticos,
abiótico e impacto antrópico). A escolha da escala ficou a critério de cada equipe.
ƒ Próxima reunião do programa será em Belém (1995), liderada pelo Museu Paraense
Emílio Goeldi em parceria com outras instituições paraenses. Documentos Produzidos:
1. Publicações
ƒ Guia de Campo (Ilha de Maracá), 9 pg com mapa temático da cobertura vegetal –
Autor: Benedito Rabelo;
ƒ Abordagens sobre os manguezais do Amapá. Autores: Benedito Rabelo; Cezar
Bernardo de Souza; Marco Antônio A. Chagas; Daniel Francisco P. Quintas; José Elias de
Souza Ávila; Valdeci Marques Gibson. 16 pg.
2. Documentos Cartográficos
ƒ 7 mapas provisórios das áreas de mangues costeiros em escala 1:250.000, produzidos
na ENGREF com a colaboração do Centro ORSTOM de Caiena. Autores: M. Prasand;
M.T. Prost; C. Charron; E. Ávila; C. Senna.
¾ Suriname (1)
¾ Guiana Francesa (2)
¾ Amapá (3)
¾ Nordeste do Pará (2)
ƒ Um mapa georeferenciado em escala 1:50.000 de interpretação geomorfológica da
zona de Sinnamary-Kourou (Guiana Francesa) realizado a partir da cena SPOT do dia
24/setembro/1992 . Parceria: Imagem cedida  pela ENGREF e laboratório do Centro
ORSTOM Autores: M.T. Prost & C. Charron.
Um mapa georeferenciado da mesma área (imagem LANDSAT TM do dia 18/julho/1988) em
escala 1:50.000, realizado no Laboratório de Tratamento de Imagens  do ORSTOM de
Caiena.


Pg. 32. Seção 2. Diário Oficial da União (DOU) de 28/04/1987
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[...] Ministério da Cultura
MMINIMMINIV
diallaiNal~aN
GABINETE IX) MINISTRO
' PORTARIA N9 245, DE 27 DE ABRIL DE 1987
X) Ministro de Estado da Cultura, de acordo com o Pará grafo único do Art. 12, da Portaria Ministerial n2 284, de 17 de julho de 1986, e
tendo em vista o disposto no item VI, da Portaria SPHAN na 13, de 23 de setembro de 1986, resolve:
I - Conceder dispensa,de Membros do Comitê da Coordena dona do Sistema Nacional de Museus da Secretaria do Patrimônio HistZ rico e Artistico Nacional,aos abaixo relacionados:
01 - MARIA DE FÁT114A NASCIMENTO, representante do Esta
do do Acre;
02 - CESAR BERNARDO DE SOUZA, representante do Territó
rio Federal do Amapá;
de
AMIME OSCAR ABRAX0 representante do Estado
03 -Goiás,
PRISCILLA EULER FREIRE DE CARVALHO, representante 04 -de Minas Gerais;
do Estado
representante do
MIGUEL ANTONIO LEONI GAISSLER,
05 -Estado do Paraná;
06 MOISÉS DE ANDRADE, representante do Estado de Per
nambuco;
07 JOSÉ TARCÍSIO ROSAS, representante do Estado do /
Rio Grande do Norte;
08 - JALI MEIRINHO, representante do Estado de Santa
Catarina;
09 - MARIA SUELY DE CASTRO CAVALCANTE, representante do
Estado do Ceará; e
10 - ALMIR FARIAS RIVAS, -representante do Estado do
Amazonas.
da coordenadoria do Sis
II - Designar Membros do Comitê
Nacional de Museus da Secretaria do Patrimônio HistOrico e ArtiA tema
Nacional, com mandato de 2 (dois) anos, op abaixo relacionados:
tico
01 - ROSEMARYMARTINSDA COSTA, representante do Estado
do Acre;
02 VERA LÚCIA FERREIRA, representante do Estado
Amazonas;
representante do Territá
03 - MARCOS ROCHA DE ANDRADE,
rio Federal do Amapá;
04 - EDNA LUÍZA DE MELO TIO/EIRA, representante do Esta
do de Goiás;
05 - MANDA JúLIA DE CARVALHO LACERDA, representante do
Estado de Minas Gerais;
FONTOURA, representante do Estado
06 IVENS DE JESUS
do Paraná;
07 - BRUNO_RIBEIRO DE PAIVA, representante do Estado
de Pernambuco;
08 - IVONCÍSIO MEIRA Dá MEDEIROS, representante do Es
tado do Rio Gyande do Norte;
09 - FERNANDO ANTONIO ROMERO, representante do Estado
de Santa Catarina; e
10 - HENRIQUE JORGE DE OLIVEIRA PARREIRA, representan
te do Estado do Ceará.
CELSO FURTADO

quinta-feira, setembro 08, 2011

DEBAXO DO RIO UM RIO AINDA MAIOR


O OUTRO RIO AMAZONAS.

Pesquisadores do Observatório Nacional (ON) encontraram evidências de um rio subterrâneo de 6.000 quilômetros de extensão que corre embaixo do rio Amazonas, a uma profundidade de 4.000 metros. Os dois cursos d'água têm o mesmo sentido de fluxo - de oeste para leste -, mas se comportam de forma diferente. A descoberta foi possível graças aos dados de temperatura de 241 poços profundos perfurados pela Petrobras nas décadas de 1970 e 1980, na região amazônica. A estatal procurava petróleo.
Fluidos que se movimentam por meios porosos - como a água que corre por dentro dos sedimentos sob a Bacia Amazônica - costumam produzir sutis variações de temperatura. Com a informação térmica fornecida pela Petrobras, os cientistas Valiya Hamza, da Coordenação de Geofísica do Observatório Nacional, e a professora Elizabeth Tavares Pimentel, da Universidade Federal do Amazonas, identificaram a movimentação de águas subterrâneas em profundidades de até 4 mil metros.
O dados do doutorado de Elizabeth, sob orientação de Hamza, foram apresentados na semana passada no 12.º Congresso Internacional da Sociedade Brasileira de Geofísica, no Rio. Em homenagem ao orientador, um pesquisador indiano que vive no Brasil desde 1974, os cientistas batizaram o fluxo subterrâneo de rio Hamza.
Características                                          
A vazão média do rio Amazonas é estimada em 133 mil metros cúbicos de água por segundo (m3/s). O fluxo subterrâneo contém apenas 2% desse volume com uma vazão de 3.000 m3/s - maior que a do rio São Francisco, que corta Minas e o Nordeste e beneficia 13 milhões de pessoas, de 2,7 mil m3/s. Para se ter uma ideia da força do Hamza, quando a calha do rio Tietê, em São Paulo, está cheia, a vazão alcança pouco mais de 1 mil m3/s.
As diferenças entre o Amazonas e o Hamza também são significativas quando se compara a largura e a velocidade do curso d'água dos dois rios. Enquanto as margens do Amazonas distam de 1 a 100 quilômetros, a largura do rio subterrâneo varia de 200 a 400 quilômetros. Por outro lado, as águas do Amazonas correm de 0,1 a 2 metros por segundo, dependendo do local. Embaixo da terra, a velocidade é muito menor: de 10 a 100 metros por ano.
Há uma explicação simples para a lentidão subterrânea. Na superfície, a água movimenta-se sobre a calha do rio, como um líquido que escorre sobre a superfície. Nas profundezas, não há um túnel por onde a água possa correr. Ela vence pouco a pouco a resistência de sedimentos que atuam como uma gigantesca esponja: o líquido caminha pelos poros da rocha rumo ao mar.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo