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terça-feira, fevereiro 28, 2012

DIZEM DE NÓS, MINEIROS, POR SIMPATIA


CAUSOS DE MINAS:

Grazadeus ninguém maxucô.

Sapassado, era sessetembro, taveu na cuzinha tomano pincumel e cozinhano um kidecarne com mastumate pra fazê umacarronada com galinhassada. Quascaí de susto quando ouvi um barúi vino dedendoforno pareceno um tidiguerra. A receita mandô pó midipipoca denda galinha prassá. O forno isquentô, i ucú da galinha isprudiu! Nossinhora, fiquei branquinem um li di leite. Foi um trem doidimais. Quascaí dendapia! Fiquei sensabê doncovim, oncotô, poncovô. Ói procê. Qui loucura! Grazadeus mingiem maxucô.


Ô TREM DOIDO, NÉ?!

 Genildo bebeu um pouco mais do que de costume, e saiu tropeçando pela estrada de Aimorés, lá em Minas Gerais. Na hora de atravessar a ferrovia da Vale do Rio do Doce, o seu pé ficou preso entre os trilhos do trem. Ele puxou daqui, puxou dali, mas o seu pé não se soltou. Parece que quanto mais ele se torcia, mais ele se machucava, e mais preso o seu pé ficava. Ele já estava gemendo de dor, com todo aquele seu inútil esforço, quando ele ouviu o apito do trem, lá na curva. Na mesma hora ele gritou:

— Meu Deus, me ajude a me soltar dos trilhos!

Ele torceu todo o seu corpo, mas quanto mais ele se esforçava, mais o seu pé ficava agarrado. E o trem continuava apitando, e se aproximando dele. Então Genildo disse:

— Meu Deus, se o senhor me ajudar a me soltar do trilho, eu nunca mais vou beber, nem fumar…

Apesar de tudo isso, ele não conseguia se soltar. E o trem cada vez mais se aproximava dele… Desesperado ele olhou para o céu, e clamou:

— Senhor Deus, me ajude, por favor! Se o senhor me livrar desta eu prometo que nunca mais vou fazer nada de errado na minha vida!…

E o trem já estava a poucos metros dele, quando ele conseguiu fazer com que o seu pé se soltasse dos trilhos. Só deu tempo de ele pular fora da linha do trem, e o trem passou, zunindo. Ele foi salvo por uns poucos segundos. Foi então que Genildo olhou mais uma vez para o céu, e disse:

— Olhe, meu Deus, não precisa mais se preocupar comigo, não, tá! Eu consegui me soltar sozinho! Ufa, mas que essa foi por pouco, foi!…



 DINHERO, MUIÉ E...

Um pesquisador fez um levantamento a nível nacional para saber as coisas que o homem brasileiro mais gostava. Em todos os cantos do país a resposta era uma só:
- Dinheiro e mulher!
Em todos os estados os homens respondiam de pronto:
- Dinheiro e mulher!
Quase ao final da pesquisa, ele encontrou um mineirinho do interior sentado de cócoras a beira da estrada pitando um cigarro de palha:
- Bom dia.
O mineirinho deu uma tragada, cuspiu de lado e respondeu:
- Dia, sô!
- Estou fazendo uma pesquisa para saber as coisas que o homem brasileiro mais gosta.
O senhor pode me responder?
O mineirinho deu mais uma tragada e mais uma cuspida:
- Uai, sô. As coisa que o homi mais gosta é de "dinhero, de muié e do bicho de pé".
O pesquisador, estranhando a inclusão do item "bicho de pé" na resposta, perguntou:
- Olha, todo mundo falou dinheiro e mulher. Mas, e bicho de pé?
Mais uma tragada e mais uma cuspidinha, o mineirinho retrucou:
- Uai, sô. Que qui adianta nóis tê dinheiro e muié se o "bicho" não tivé de pé?


O MINEIRO E LÂMPADA

Um mineiro estava andando na rua quando encontrou uma lâmpada. Esfregou e dela saiu um gênio.
- O senhor pode fazer três pedidos.
O mineiro nem pensou e foi logo dizendo:
- Eu queria um queijim.
O gênio achou estranho, mas atendeu, e em seguida falou:
- Segundo pedido.
O mineiro disse:
- Eu queria mais um queijim.
E o gênio, achando mais estranho ainda:
- Terceiro pedido.
O mineiro:
- Agora eu queria uma muié daquelas bem bunitona.
Dias depois o mineiro achou de novo a lâmpada na rua. O mesmo gênio saiu:
- Oh! que surpresa! Você de novo! Pode fazer mais três pedidos. Mas antes, me diz uma coisa ... porque da outra vez você pediu duas vezes queijo e depois uma mulher?
- Óia sô gênio, é que eu fiquei com vergonha de pedir mais outro queijim!



 ESPERTEZA DO MINEIRO

O mineirinho chega no ponto do ônibus e encontra o compadre, com o qual havia combinado uma pescaria...
- Ô cumpadre, prá mode dequê cê tá levando esses dois emborná?
- Ah, cumpade, é que eu tô levando uma pinguinha!
- Mais nóis num tinha combinado que não ia mais bêbê, cumpadre?
- Combinamo sim, cumpadre. Mas sabe o que é....? E se di repente nóis tá pescando, e aparece uma cobra e pica um de nóis dois. Daí nóis passa pinga onde a cobra mordeu e toma um gole pra aliviá a dor.
- Tá bão, cumpadre, ocê me convenceu. Mais vem cá, e no outro emborná, o que cê tá levando?
- É a cobra, cumpadre! Pode ser que lá num tenha, né ...



SAUDADE DO PÃO DE QUEIJO

Tá lá o velho mineiro morrendo. De repente, ele chama o filho e diz:
- Meu filho, tô sentindo um cheiro de pão de queijo...
- Mas é pão de queijo mesmo pai.
- É sua mãe que tá fazendo, filho?
- É, pai.
- Ah, meu filho, ninguém faz um pão de queijo melhor no mundo. Que cheirinho bom, meu Deus. Que saudade me dá, meu Deus. Vai lá na cozinha, meu filho, vai. Vai lá e traz uns pãesins de queijim pra mim.
- To indo, meu pai.
Uns minutos depois, e o rapazinho volta sem pão de queijo.
- Cadê, meu filho?
- Mamãe não quis dar.
- Por quê?
- Ela disse que são pro velório.



MINEIRO NO CARTÓRIO

 O caipira entra no cartório para registrar o filho:
- Qual o nome da criança? Pergunta a atendente
- Ebatata de Souza!
- Ebatata?
- Sim sinhô! Ebatata de Souza!
- Desculpe-me, senhor! Mas com esse nome eu não posso registrá-lo.

- Caus de que?
- Porque Ebatata não é nome de gente! Aliás de onde o senhor tirou esse nome esquisito?
- É que eu sou plantadô de batatas!
- E daí?
- Daí que o meu cumpadre que é plantadô de milho colocou o nome do filho dele de Emilho e ninguém aporrinhou ele!


AFOGANDO AS MÁGOAS

O compadre encosta o amigo na parede:
- Cumpadi Tonhão, prá mode que ocê bebe tanto, hômi?
- Ah, cumpadi... é pra afogá as mágoas. Ic!
- E ocê consegue afogá elas?
- Nada, cumpadi... as marditas... sabe nadar!



No açougue

Num açougue do Rio de Janeiro, chega de repente uma exuberante Ferrari vermelha e dela sai um torcedor do Vasco e chega para o açougueiro e pergunta:
- O Sr. tem picanha?
- Tenho sim - respondeu o açougueiro.
- Corte para mim vinte peças - diz o torcedor do Vasco, pagando com notas de 100 dólares, saindo em seguida.
Passados 10 minutos, chega uma BMW e dela sai um Botafoguense, chega para o açougueiro e pergunta:
- O Sr. tem alcatra?
- Tenho sim - respondeu o açougueiro sorridente pela última venda.
- Corte 70 quilos - pede o Botafoguense que recebe e paga com cartão Platinum e indo embora logo em seguida.
Nesta hora, muito feliz pelas vendas, o açougueiro recebe um torcedor do fluminense em uma Mercedes que diz:
- O Sr. tem filé mignon?
- Tenho sim - respondeu o contente açougueiro.
- O Sr. corte 50 quilos, por favor - diz o tricolor, que paga a mercadoria com notas de 100 reais, saindo logo após.
De repente, chega um Corcel II, bem velho e todo enferrujado, placa de SÃO JOÃO DE MERITI, com um adesivo 'A INVEJA É UMA MERDA' numa lateral, outro no pára-brisa 'VEÍCULO RASTREADO POR VIZINHOS FOFOQUEIROS', por último pegando o vidro traseiro inteiro 'É DEUS NO CÉU E NÓIS NO CORCEL' de onde sai um brutamontes com a camiseta e gorrinho do FLAMENGO, e diz para o açougueiro:
- E ai mermão, cê tem asa?
- Tenho sim - respondeu o açougueiro.
- Então voa: é um assalto!!!

O CAVALO E O PORCO

Um fazendeiro colecionava cavalos e só faltava uma determinada raça. Um dia ele descobriu que o seu vizinho tinha este determinado cavalo. Assim, ele atazanou seu vizinho até conseguir comprá-lo.
Um mês depois o cavalo adoeceu, e ele
chamou o veterinário:
- Bem, seu cavalo está com uma virose, é preciso tomar este medicamento durante três dias, no terceiro dia eu retornarei e caso ele não esteja melhor, será necessário sacrificá-lo.
Neste momento, o porco escutava toda a conversa. No dia seguinte deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou do cavalo e disse:
- Força amigo! Levanta daí, senão você será sacrificado!!!
No segundo dia, deram o medicamento e foram embora.
O porco se aproximou do cavalo e disse: - Vamos lá amigo, levanta senão você vai morrer! Vamos lá, eu te ajudo a levantar... Upa! Um, dois, três.
No terceiro dia deram o medicamento e o veterinário disse:
- Infelizmente, vamos ter que sacrificá-lo amanhã, pois a virose pode contaminar os outros cavalos.
Quando foram embora, o porco se aproximou do cavalo e disse:

- Cara é agora ou nunca, levanta logo! Coragem! Upa! Upa! Isso, devagar!
-Ótimo, vamos, um, dois, três, legal, legal, agora mais depressa vai... Fantástico! Corre, corre mais! Upa! Upa! Upa! Você venceu!!!
Então de repente o dono chegou, viu o cavalo correndo no campo e gritou:
- Milagre! O cavalo melhorou. Isso merece uma festa...'Vamos matar o porco!'




Ponto de reflexão:
Isso acontece com freqüência no ambiente de trabalho. Ninguém percebe quem é o funcionário que tem o mérito pelo sucesso. Saber viver sem ser reconhecido é uma arte.

Se algum dia alguém lhe disser que seu trabalho não é o de um profissional,
lembre-se: amadores construíram a Arca de Noé e profissionais, o Titanic.
Procure ser uma pessoa de valor, em vez de ser só uma pessoa de sucesso.
PRESTÍGIO só dá dinheiro para a NESTLÉ.

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