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quarta-feira, abril 25, 2012

BAGUNÇOU GERAL

Professores(as) do Amapá em greve: tanto lá quanto cá, luta-se por salário mínimo menos degradante

Falta professor em 32% das escolas estaduais de São Paulo

Dois meses após o início do ano letivo, uma em cada três escolas estaduais da cidade de São Paulo enfrenta falta de professores. O problema afeta, principalmente, as disciplinas de arte, geografia, sociologia e matemática.
A informação é da reportagem de Fábio Takahashi publicada na edição desta quarta-feira da Folha.
O déficit de professores persiste mesmo após a Secretaria da Educação liberar a convocação de profissionais reprovados em exame do Estado e de outros que nem fizeram a prova.
Alunos de uma escola da zona norte relatam que só tiveram duas aulas de geografia. Outros não tiveram nenhuma aula de artes.
OUTRO LADO
Por meio de nota oficial, a Secretaria Estadual da Educação de São Paulo afirmou que o levantamento feito pela Folha é "enganoso" e não reflete a realidade sobre o quadro de docentes. De qualquer forma, para aprimorar a rede, disse a pasta, será aberto novo concurso público no próximo semestre.


Faltam professores nas seguintes disciplinas:
Artes – 85; Geografia – 83; Sociologia – 76; 1ª à 5ª serie – 74; Matemática – 64; Quimica – 40; Ciencias – 37; Ling. Port. – 35; Historia – 34; Fisica – 33; Biologia – 32; Ingles – 28; Ed. Fisic – 26; Filosofia – 23; Espanhol – 8.

Salarios em Fev/2012:
Confeiteiro: 1.666,00; Professor (fim de carreira): 2.271,00; Motorista (da Diretora): 2.271,00; Secretária (Junior): 2.433,00; Te. Eletricidade: 2.805,00; Nutricionista: 2.996,00; Assist. Social: 3.173,00; Torneiro Mecanico: 3.577,00; Advogado (Junior): 3.716,00.
Editoria de Arte/Folhapress


KIT ESCOLAR:
Do G1.com
Os alunos da rede municipal de ensino de São Paulo ainda não receberam os uniformes escolares. Já são três meses aguardando e a reclamação é recorrente, como mostrou o SPTV nesta segunda-feira (23). No ano passado, também houve atraso na entrega da Prefeitura - alunos de algumas escolas estavam sem uniformes no mês de maio, quase no fim do primeiro semestre.
Em fevereiro, no primeiro dia de aula de 2012, os pais já haviam reclamado. Na época, a Secretaria Municipal de Educação informou que os uniformes seriam entregues a partir do início de março. Entretanto, não é isso que se vê na última semana de abril. No Cambuci, região Central, alunos chegaram ao colégio com pernas de fora e chinelos.

 Fotografia (raridade) do Portal da Prefeitura de Macapá: os kits form entregues.

No Grajaú, Zona Sul da capital, Fabiana Palácio, mãe de Bruna, encontrou uma alternativa. Ela veste uma mistura de uniforme do ano passado, com peças do outro filho e com roupas que a menina usa no dia a dia. “Me sinto lesada. As crianças passam calor e passam frio sem uniforme”. A mãe precisou comprar um tênis, já que o kit do uniforme ainda não chegou. Fabiana também precisa improvisar o uniforme da outra filha, de quatro anos.
A empregada da casa, Jauzirene Sodré, conta que os dois filhos também estão passando pela mesma situação. “Nem todo pai tem condições de comprar roupa para a criança. Acho que tem que chegar bem antes.”
A obrigação da Prefeitura é entregar no início do ano o kit uniforme, composto por uma jaqueta, cinco camisetas, um casaco de moletom, uma bermuda, uma calça, cinco pares de meia e um par de tênis.
Em nota, a Secretaria de Educação disse que já foram entregues 50% dos uniformes e que vão chegar aos alunos até o fim de maio. Os alunos matriculados este ano, que não puderam tirar as medidas no ano passado, só devem receber os uniformes em junho.



Fonte: 
SINDICATO DE ESPECIALISTAS DE EDUCAÇÃ DO MAGISTÉRIO OFICIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO.

Decálogo a ser seguido pelos gestores para a solução dos problemas de infra-estrutura das Escolas Públicas Estaduais (SP)

1
Se não houver merendeira na escola,
não será fornecida a merenda;

2
Se não houver pessoa responsável pela Biblioteca, ela permanecerá fechada;

3
Se não houver escriturários e secretário,
de acordo com o módulo, não haverá entrega de documentos na DE;

4
Se não houver verba para compra
de material e manutenção da sala de informática, o local não será utilizado;

5
Se não houver recursos para reparos e vazamentos no prédio escolar,
não haverá consertos;

6
Se não houver recursos para pintura do prédio, o prédio não será pintado;

7
Se não houver verba para a contratação de contador para as escolas, não haverá prestação de contas à FDE;

8
Se não houver verba suficiente para a contratação de funcionários pela CLT,
o dinheiro será devolvido;

9
Se a mão-de-obra provisória
não for qualificada, será recusada;

10
Se as festas não tiverem o objetivo de integrar a escola à comunidade, não serão realizadas
A nossa escola é, por previsão constitucional, pública e gratuita. Portanto, ela tem de ser custeada pelos cofres públicos.

Obs: Todas as omissões do Estado, com relação aos itens acima, deverão ser objetos de ofícios da direção às Diretorias Regionais de Ensino, a fim de isentarem o diretor de eventuais responsabilidades administrativas.
Toda e qualquer ameaça de punição aos diretores associados da Udemo, por tomarem aquelas atitudes, será objeto de defesa jurídica por parte do Sindicato, seguida de denúncia ao Ministério Público e propositura de Ações Civis Públicas contra o Estado, pelo não cumprimento das suas obrigações para com as unidades escolares e pelos prejuízos causados à comunidade escolar. 




Salários nas escolas particulares de São Paulo variam até 624%
Folha de S.Paulo, no Rio - 10/03/2007 - 02h30

Os salários de professores da rede privada de São Paulo variam mais de 600% por escola, de acordo com um ranking feito pelo Sinpro-SP (Sindicato dos Professores de São Paulo) na educação básica e superior privada paulistana. O levantamento mostra também que há casos de professores de 5ª a 8ª série ganhando mais do que seus colegas em universidades.
Segundo o Sinpro, na educação infantil e de 1ª a 4ª série do ensino fundamental, os maiores salários são pagos pelo colégio Porto Seguro (Morumbi, zona sul), com R$ 4.151 por turno de 22 a 25 horas semanais. Veja o ranking dos salários pagos pelas escolas particulares.
Esse é um valor 624% superior aos R$ 573 recebidos pelos professores de educação infantil da Escola Floresta Encantada (Santana, zona norte) ou 548% maior do que os R$ 640 pagos aos mestres de cinco escolas (Rumo Certo, Meta Educacional, Nossa Senhora das Graças, Sena Miranda e Gonçalves Gallo).
A partir da 5ª série, os salários são calculados por hora-aula. Tanto de 5ª a 8ª quanto no ensino médio, os maiores são pagos pelo Colégio Santa Clara (Vila Madalena, zona oeste), com R$ 42,41. Os piores de 5ª a 8ª estão nas escolas 10 de Maio (Jardim São Bernardo, zona sul) e Grajaú (Grajaú, zona sul): R$ 7,57 por hora/aula. No ensino médio, o menor, segundo o Sinpro, é o dos professores do Cidade Canção (Parque das Árvores, zona sul): R$ 8,43.
O salário pago no colégio Santa Clara, de acordo com o sindicato, chega a ser mais do que o dobro do pago em instituições de ensino superior, como a Unisa (R$ 18,89 por hora/aula), a Faculdade Ítalo Brasileira (R$ 18,77), a Unib (R$ 15,68) e a Unip (R$ 13,38).

Clientela

Na avaliação do presidente do Sinpro, Luiz Antonio Barbagli, a variação de mais de 600% nos salários tem relação direta com o público atendido.
"Há muita variação entre as escolas particulares de São Paulo. Aquelas que atendem a um público de mais alta renda têm mais condições de cobrar uma mensalidade maior e, por conseqüência, pagar salários melhores para atrair bons profissionais. Há escolas situadas em bairros mais pobres, no entanto, que cobram mensalidades menores e pagam salários muito mais baixos", diz ele.
O mesmo argumento é usado por Barbagli para explicar por que algumas escolas de nível fundamental pagam salários maiores do que universidades.
"As escolas de elite atendem a uma clientela de alto poder aquisitivo, que tendem a entrar em universidades públicas. Muitas instituições privadas, no entanto, trabalham com um público diferente. De olho nos alunos de menor renda, cobram mensalidades muito mais baixas. Para justificar isso, pagam pouco ao professor e, às vezes, colocam mais de 100 alunos em sala de aula."

Nota do blog: Veja o ranking salarial de escolas, categoria a categoria, em:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/20070309-ranking_salarial.pdf



Perguntas atuais e atualizadas:
¹- E se o novo Tribunal de Contas do Estado resolver tomar as contas - tim tim por tim tim, do estado e municípios?
²- E se o governador tiver mesmo 35 contas bancárias?
³- Está ou não faltando professores para disciplinas nas escolas estaduais e municipais? E se tiver? A quanto tempo?





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