Hospitais do Estado são fiscalizados pela
Vigilância Sanitária do Município
Fiscais de postura acompanhados de agentes de
defesa ambiental e da Vigilância Sanitária fiscalizaram na segunda e terça-feira,
23 e 24, o Hospital de Emergências, O Hospital Alberto Lima, a Maternidade Mãe
Luzia e o Hospital de Pediatria. O que encontraram foi um brutal desrespeito à
saúde pública.
Placentas jogadas em lixeiros abertos junto
com agulhas e objetos cortantes, medicamentos vencidos armazenados com remédios
ainda no prazo de validade e descarte de lixo hospitalar sem nenhum tratamento
foram algumas das irregularidades encontradas.
De acordo com Cristiane Zimerer, fiscal de
postura da PMM, as unidades hospitalares são responsáveis pelo
acondicionamento, tratamento e descarte do lixo. Para isso, existem embalagens
específicas para objetos infectantes, perfuro-cortantes além de órgãos e
tecidos.
Na Maternidade Mãe Luzia, os fiscais
encontraram placentas sendo jogadas no lixo junto objetos cortantes. No momento
da abordagem, uma funcionária da empresa Amapá Serviços, mesmo de luvas, quase
tem a mão perfurada por uma agulha que estava junto com a placenta. “Se isso
tivesse ocorrido, ela poderia ter se infectado”, explica a fiscal.
No Hospital de Pediatria, medicamentos
vencidos são estocados no banheiro, junto com remédios ainda com validade
para uso. Os próprios funcionários das unidades do Estado denunciaram as
precárias condições de trabalho.
Houve denúncias, inclusive, de que a empresa
contratada pelo Estado para o tratamento do lixo hospitalar, Tratalix, não
teria incinerador e estaria descartando lixo hospitalar na lixeira pública sem
o devido trato.
Foi dado um prazo para que as unidades do Estado
se adequem às normas sanitárias. Findo o prazo, os hospitais poderão ser
interditados.
Nesta quarta-feira, 25, os fiscais da
Prefeitura farão inspeções na Central de Medicamentos (CAF) e no Hemoap.
Prefeitura de Macapá
Coordenadoria de Comunicação
Contatos para
entrevistas
Cristiane Zimerer – 9125 1737
COMENTÁRIO:
Frequentemente vou ao Hospital Alberto Lima, é uma exigência
inerente ao tratamento de câncer a que estou submetido desde maio de 2011. Nada
escrevi, ou melhor, publiquei a respeito do que vejo porque sei o quanto a má
notícia dói no paciente que precisa do hospital, especialmente os que se acham
internados.
Não quis e não quero publicar fotografias à
respeito, porque não é propósito desmoralizar o nosso hospital, que a bem da
verdade não é, seguramente, dos piores do Brasil. A televisão tem nos mostrado
horrores ocorrendo em unidades hospitalares no país. Mas esse nivelamento rasteiro
não pode nos servir.
É, portanto, em respeito aos colegas doentes que
tomei esta atitude, não por receio de desagradar a administração hospitalar: o
governo do estado. Se não todos, mas a maioria dos profissionais de saúde que trabalha
ali é merecedora do nosso melhor respeito. Por bons profissionais e dedicados
cidadãos à sociedade em que se inserem.
Fiz lá a minha cirurgia de implante do portocasht,
entrei de manhã e tive alta à noitinha. Passo muito bem e meu cateter funciona às
mil maravilhas.
Mas, o que vi (se voltar lá ainda verei) ensejaria
sim imediatas medidas de saneamento. Também responsabilizações judiciais relevantes.
Avenida FAB, hoje às 10h: professores do estado em greve.... pelo salário mínimo da categoria.
O Amapá carece do básico que a saúde publica tem
que oferecer ao cidadão. É tarde esse momento de tomada de decisão. É hora de o
poder publico demonstrar respeito para com a vida humana.
A julgar pelo que tem sido a saúde publica em todo
o Amapá, pouca ou nenhuma utilidade tem o governo e o estado amapaenses.
Avenida FAB, hoje às 10h: professores do estado em greve.... pelo salário mínimo da categoria.
Vivemos agora a efervescência da reivindicação
salarial – professores, policiais, enfermeiros e auxiliares estão nas ruas. Ótimo,
mas é preciso aproveitar a mobilização para propor a todos um choque de
qualidade nos serviços que prestam. É preciso atrair os trabalhadores para o
grande esforço que precisamos fazer em favor de nós mesmos.
Avenida FAB, hoje às 10h: professores do estado em greve.... pelo salário mínimo da categoria.
Não podemos aceitar mais as condições subhumanas a que
nos vemos submetidos. É melhor prevenir.
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