A presente revistinha se refere a trechos de tres ruas do
bairro onde moro. Todas as fotos dessa revista foram feitas na manhã de hoje, oportunidade
em fazia uma caminhada nos arredores da minha casa.
Esta foto mostra duas situações favorecedoras da má
qualidade de vida que um impõe a outros. Essa vala negra escorre na sarjeta de
minha rua, frontal à minha casa, procedente de casa onde reside um jornalista. O
mal estar decorre, portanto, do desprezo de um morador pelos vizinhos e pela
cidade e, da falta de acuidade na fiscalização municipal.
No detalhe esta foto mostra o estabelecimento de um ambiente favorável ao surgimento de focos de
infestação de organismos potencialmente contaminadores. As tonalidades marrons que
você vê correspondem a colônias de larvas que a olho nu não posso intuir o
resultado de sua metamorfose.
Na especificidade a foto mostra claramente o vigoroso desenvolvimento
de colônias dessa larvas.
Adiante, na rua seguinte, a que leva ao sambódromo está esta
lixeira. A planta que germina tão vigorosa em seu interior é, certamente, uma melancieira.
Este quadro sugere desuso da lixeira para a sua finalidade precípua e, também “cuidado”
dos garis que por acaso a visitem.
Comprova, outrossim, o respeito que o cidadão tem pelas
plantas de rua ou na rua que produzam frutos comestíveis. O movimento de
transeuntes aí é grande.
Um pouco adiante pássaros não rapineiros resolveram
buscar fiação da rede elétrica publica
para poses: certamente homenageiam os
trabalhadores no seu dia.
Cães de rua já não são como os de antes: espontaneamente fazem guarda a uma casa de onde pode lhes
advir boas refeições.
Moradores zelosos oferecem à cidade aspectos de civilização
e beleza.
Frequentadores das ruas às vezes sugerem limpeza a
proprietários de terrenos urbanos “parados”.
Pedestre aqui, se quiser passar recorre ao leito da
rua. É o caso: carro na calçada do pedestre
e pedestre na rua do carro.
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