Aqui no Amapá está em andamento a construção de duas hidrelétricas
importantes. Ambas serão interligadas ao sistema nacional de geração e
distribuição de energia, potencializando o Amapá para a estabilidade da
produção industrial e como exportador do excedente de energia.
Esta é a
ponte Tancredo Neves, sobre o Rio Araguari, no Municipio de Ferreira Gomes.
Num
ponto à direita da foto está instalado o canteiro de obras da empresa construtora.
Abaixo mostramos
o cenário da construção de uma hidrelétrica no estado de Minas Gerais. Percebe-se
também aqui a existência de mais um Brasil. É facilitada pela própria natureza
o aproveitamento do rio para a geração de energia, pó apresentar o curso
encaixado. Adiante se verá, sob esse ponto de vista, a enorme diferença de
cenário quando o projeto é amazônico.
(Sudeste)- Repare na possibilidade de condensamento de água
que a
topografia naturalmente oferece. Tome como base a altura do
barramento
transversal no primeiro plano da foto.
Nessa fotografia fica destacado o cenário natural onde se
instalará um projeto de geração de energia elétrica na Amazônia. Predomina a planície
amazônica onde os grandes rios correm rasos, sujeitos à movimentação de marés
duas vezes ao dia. Comparando as fotografias é fácil perceber que uma barragem
em rio correndo espraiado em planície, mais e maior cuidado ambiental tem que
ser tomado. Mas não se pode impedir que o homem amazônida tenha acesso aos benefícios
da energia hidrelétrica apenas porque se está na Amazônia.
(AMAZônia)-Já nesse caso o que se adivinha é que um barramento
nesse rio o fará criar um lago grande demais, expandido
demais até alcançar a
altura mínima de barragem.
Esse é um cenário de planície amazônica, indicando cotas
altimétricas
que não vão além de sete metros. Por isso é tão discutível a
instalação
de hidrelétricas na Amazônia. Por isso e pela desinformação sobre
sobre.
Essa hidrelétrica em construção aqui na Amazônia é
esclarecedora.
Mesmo na planície a floresta se apresenta densa e muito
integrada ao “planeta” água que a circunda e alimenta.
Esta é a cachoeira de Santo Antonio do Jari, no Amapá/Pará. É
realmente bela, o que deu causa a uma discussão que durou mais de 10 anos sobre
a instalação ou não da hidrelétrica Santo Antonio. O maior projeto florestal/celulose
do mundo precisa de energia elétrica abundante, mas não só ele. As populações
residentes também, ou principalmente. A hidrelétrica está em construção sob a
modalidade fio d’água: não mexerá com a cachoeira. Levaram mais de 10 anos para
chegarem a essa singela e quase óbvia conclusão. E ainda tem “ambientalista”
futricando.
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