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domingo, junho 24, 2012

BIODIVERSIDADE AMAZÔNICA



O bem-te-vi é um pássaro de larga distribuição geográfica, bonito como sempre, ousado como sempre. Os daqui de casa acabaram com os peixinhos que tinha no aquário de chão do jardim, em cujo centro tinha um espigão de pedras empilhadas e sobre elas uma imagem de Nossa Senhora das Graças. Era sobre sua cabeça que um deles escolhia pousar antes e depois da pescaria.    
Esse aí da fotografia está em território francês e não sei sobre cabeça de que ilustre personagem da história daquele povo. Mas, mostra-se tão livre quanto os que voam pelos ares do Brasil.
 
 Não é demais lembrar: as aves lá gorjeiam não gorgjeiam como cá.
Também os homens são parecidos em seus hábitos, sejam eles franceses como esses da fotografia ou brasileiros como nós. Em todos os lugares tem rios, peixes e pescadores.
 Aí estão pescadores franceses e diante deles o rio Oiapoque, que aqui no norte brasileiro marca a divisa Brasil-Guiana Francesa.

Aliás, deveríamos dizer que os homens se parecem mais em suas necessidades do que em seus hábitos. A fotografia abaixo mostra um “posto-quartel” de soldados bombeiros franceses. Repare na simplicidade das instalações e compare com a suntuosidade “exigida” para que uma dada instalação no Brasil seja tida como posto-quartel de bombeiros militares.
Um diferencial: a quantidade e qualidade dos carros disponíveis lá.

O que vemos aí nesta fotografia é a Base Espacial Kourou de Lançamentos de Foguetes (Centre spatial guyanais). Em linha reta essas instalações se acham bem aqui do lado, mas o Amapá até agora não encontrou uma maneira de se beneficiar desse importante engenho. Empregar gente lá requer níveis de especialização que se tivermos não devemos exportar.
  É tudo muito vigiado, mas também muito limpo, construido e mantido com esmero.
A base vista por outro ângulo do enquadramento fotográfico. É um grande empreendimento técnico-cientifico, o qual e outras contextualizações binacionais poderiam ensejar um grande programa de intercambio    .
 No detalhe fica mais próximo e nós uma visão quase analógica de um foguete e naves espaciais transportáveis. 
Quando ocorre lançamento confundem-seos espaços aereos da Guiana e do Brasil

E o Museu do Espaço, uma primeira extensão do projeto espacial francês, encravado na também extensão do bioma amazônico.
 Nem tudo na Amazônia tem a simplicidade com que insistem tratar-nos os
 que têm apenas o poder nas mãos (temporário), mas não o devido conhecimento.    

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