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terça-feira, junho 05, 2012

NOSSA CIDADE II


Ontem publiquei alguns pequenos comentários sobre a cidade de Macapá, causou alguma repercussão. Visitantes do blog demonstraram interesse em mais e maiores discussões sobre a cidade.
 
Tem flores na cidade, mas....

Então vamos lá. A cidade é costeira, uma parte sobre a planície amazônica, com reentrâncias para a retroterra. Outra parte, a de terra firme, constitui áreas elevadas, porém circunscritas a uma cota máxima de altitude ao redor de 7 metros.
Trata-se de uma cidade praticamente plana, com suave declínio e com muitas áreas deprimidas, onde ocorrerão acumulação de águas pluviais, fluviais e de uso humano.
 Veja a sarjeta no detalhe - bem construida. Mas interceptada, 
apresentando tubos de 50 polegadas para vazamento da água. 
E atende para a calçada em altissimo relevo. Serve a quem?
 
Essa característica impõe tratamentos de diferentes para pavimentação, rede de escoamento de águas e esgotos, assentamento habitacional, etc.
As galerias de águas pluviais, por exemplo, quando existentes não tem declive suficiente a que dê velocidade gravitacional ao volume d’água transportado. Entopem facilmente. Precisaríamos de mais educação ambiental.
 Bonita calçada, mas como passa por aí um cadeirante ou alguem com dificuldade para enxergar?
Contudo, a topografia da cidade facilita a construção de calçadas, mas o que é falta delas, a obstrução delas, a impropriedade delas.
O pavimento das nossas ruas não está dimensionado para o trafego pesado de carros que temos hoje. No mínimo teríamos que ofertar sarjetas a todas as vias pavimentadas. 
Dado a superficialidade do lençol freático (área de planície + período chuvoso intenso e longo + trafego excessivo), pelo menos nas áreas baixas o projeto de asfaltamento devia se diferenciar para a devida adequação.
Esta rua apresenta sarjeta, mas o aterro sobre a calçada não está 
protegido de sorte a não ser erodido para dentro da galeria.
O que vemos, todos os anos, são buracos enormes prevalecendo sobre o leito de praticamente todas as ruas. Sobre tudo isso está a sobrecarga de saco plástico, garrafa pet, lixo em geral entupindo tudo e com isso contribuindo ainda mais para a acumulação de água sobre o leito das ruas. 
Lá na frente o morador estendeu a entrada da casa para cima da calçada, 
mas deixou uma faixazinha para o transito de pessos.

Tudo é preciso mudar nesse cenário macapanse.  
 Onde passaria o pedestre, o cadeirante, a criança, o idoso?
 O curso da sarjeta está obstruido pelo pneu do carro, 
e é nas madrugadas que caem chuvas pesadas.





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