Macapá
foi incluída no roteiro de visitas do coração de São Camilo de Lellis muito por causa da
permanência do padre camiliano Dr. Raul Matte há quarenta e seis anos entre
nós. Já muito idoso e fragilizado pela idade e saúde, Pe. Raul ainda visita as comunidades
ribeirinhas levando-lhes assistência espiritual e médica.
A Bandeira do Amapá passou à história dessa reliquia da Igreja Católica: 400 anos de veneração.
No
dia de hoje, domingo, o coração de São Camilo de Lellis foi mostrado na Igreja
de Santa Teresinha, no Distrito de Fazendinha. Emblematicamente choveu
muitíssimo e faltou energia elétrica, parecendo que seriam causas de pouca
gente na igreja. Tratei de chegar cedo para dar curso a minha ansiedade e
esperança de ajuda no santo coração. São Camilo de Lellis é protetor dos
doentes, e nesse momento sou doente de câncer. Fui pedir forças para enfrentar
a doença, pedir mais dias de vida, ou capacidade de morrer dignamente e muito
de acordo com os desígnios de Deus.
A falta de energia acabou me possibilitando momentos mais silenciosos
diante do coração de São Camilio de Lellis. Foi muito bom.
Não
fiquei longe da relíquia, a igreja demorou a encher. Tive muito tempo para
rezar, o que fiz por doentes como eu, especialmente o Sebastião Paulo padrinho
do meu filho Fernando; Dr. Genésio meu amigo dileto; o Sr. José Luiz de quem a
Consola cuida com muito carinho, do Getulio Mota amigo especial; da Mônica
minha amiga/irmã lá em Minas Gerais, e de todos os companheiros(as) que lutam
em busca de cura.
A igreja logo estava tomada de muita gente contrita, emocionada,
esperançosa do que pedi para si e seu familiares doentes.
Dom
Pedro José foi o celebrante, disse-nos num trecho de sua homilia: Um homem
pobre vivia de lenhar, tinha uma machado de ferro, velho. Vendo uma arvore seca
na beira de um rio decidiu cortá-la. Depois de golpes o velho machado foi cair
no fundo do rio justamente num trecho do correnteza assustadoramente forte. Não
dava para mergulhar e procurá-lo, era um homem velho e cansado da lida.
Dom Pedro reafirmou a autenticidade da reliquia, sempre guardada no Vaticano
Um
anjo lhe apareceu, mergulhou e voltou com um machado de ouro: não senhor, esse
não é o meu, disse o homem. O anjo voltou a mergulhar e voltou com um machado
de prata: não é o meu senhor, disse o homem. O anjo mergulhou e voltou com um
machado de ferro, velho e enferrujado: é o meu senhor, disse o homem.
O
anjo voltou e mergulhar e trouxe nas mãos o machado de ouro e o de prata: meu
bom homem, agora esses também são seus, pela sua honestidade.
Impressionante, o coração tem mais de 400 anos e voce pode vê-lo perfeitamente.
A guarda da reliquia e outra constante: treinados, atentos, educados
Quando
cheguei o mais próximo possível (permitido) do coração relíquia de São Camilo
de Lellis pedi-lhe meu machado de ferro que ainda está submerso
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