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quinta-feira, setembro 13, 2012

LIBERDADE, LIBERDADE..



Dá para vê-los misturadas o verde das folhas e dos frutos? São papagaios em busca de alimento. Estão saciando a fome com saborosas bagas de açaí e nem se importaram comigo bem pertinho deles.
 Dá para ver os bichinhos à mesa?
Aqui em casa, no jardim, plantei um açaizeiro para cada filho e dei a cada qual o nome de um filho, o mesmo fiz pra cada neto(a).  Esses papagaios estão pousados em cachos do açaizeiro chamado Fernando. É bom vê-los aqui com essa disposição toda, mas há o outro lado da moeda: espantaram os sanhaços e sabiás. E há açaí para todos, porque não colhemos.
 Os dois troncos (estipes) em primiro plano são de pupunheiras. Os bichinhos estão lá.
Contudo, gosto disso. É a vida se manifestando conforme da forma mais bonita possível, pois os pássaros são livres para voar e se alimentar aonde as asas levam. Eles não necessitam plantar nem colher.  

Fernando Canto (primeiro plano) acaba de lançar (em Óbidos/PA) mais um livro: Canção do Amor Enchente).  
O fez a propósito de sua investidura em cadeira da Academia Artística e Literária de Óbidos.
 Fernando é genial, me disse que em sua lápide estará escrito: Aqui jaz Fernando Çanto. 
Gostei da tirada, abre uma avenida para que muitos de nós também sejamos çantos. 
                
 Além dos pássaros, os intelectuais. Muito frequentemente alguém da literatura e das artes dá o ar a graça aqui em casa. Fernando Canto, o maior dos escritores do Amapá é uma das celebridades que honram nossa casa. Professor Antonio Munhoz Lopes acumula todas as honras e comendas possíveis, por ultimo é o premiado em disposição. Aos oitenta anos acaba de chegar de sua 49ª volta ao mundo e já está de malas prontas para acompanhar mais um Círio de Nazaré, em Belém. 

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