Dá para vê-los misturadas
o verde das folhas e dos frutos? São papagaios em busca de alimento. Estão saciando
a fome com saborosas bagas de açaí e nem se importaram comigo bem pertinho
deles.
Dá para ver os bichinhos à mesa?
Aqui em casa, no jardim,
plantei um açaizeiro para cada filho e dei a cada qual o nome de um filho, o
mesmo fiz pra cada neto(a). Esses
papagaios estão pousados em cachos do açaizeiro chamado Fernando. É bom vê-los aqui
com essa disposição toda, mas há o outro lado da moeda: espantaram os sanhaços
e sabiás. E há açaí para todos, porque não colhemos.
Os dois troncos (estipes) em primiro plano são de pupunheiras. Os bichinhos estão lá.
Contudo, gosto disso. É a
vida se manifestando conforme da forma mais bonita possível, pois os pássaros são
livres para voar e se alimentar aonde as asas levam. Eles não necessitam
plantar nem colher.
Fernando Canto (primeiro plano) acaba de lançar (em
Óbidos/PA) mais um livro: Canção do Amor Enchente).
O fez a propósito de
sua investidura em cadeira da Academia Artística e Literária de Óbidos.
Fernando
é genial, me disse que em sua lápide estará escrito: Aqui jaz Fernando Çanto.
Gostei
da tirada, abre uma avenida para que muitos de nós também sejamos çantos.
Além dos pássaros, os
intelectuais. Muito frequentemente alguém da literatura e das artes dá o ar a
graça aqui em casa. Fernando Canto, o maior dos escritores do Amapá é uma das
celebridades que honram nossa casa. Professor Antonio Munhoz Lopes acumula
todas as honras e comendas possíveis, por ultimo é o premiado em disposição. Aos
oitenta anos acaba de chegar de sua 49ª volta ao mundo e já está de malas prontas
para acompanhar mais um Círio de Nazaré, em Belém.
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