Translate

terça-feira, maio 28, 2013

NATUREZA QUE MATA



Talvez vejamos ainda hoje mais imagens do que restou da cidade de Oklahoma, nos Estados Unidos - imagens realmente chocantes, impressionantes, amedrontadoras.
Quase inacreditável ouvir que as mesmas pessoas querem reconstruir suas casas e ali mesmo continuar a vida. Oklahoma continua no caminho dos tornados, aliás, corredor dos grandes tornados, a todo momento presentes no território americano, especialmente na primavera.
Em visita recente ao local, o presidente Obama declarou: "Como demonstrado nos nossos esforços em Tuscaloosa, em Joplin, e nas comunidades de Connecticut, Nova York, e de Nova Jersey que foram atingidas pela tempestade Sandy, nós ficaremos ao lado das pessoas dessas comunidades."
Segundo informa a imprensa o “esforço” para reconstruir Oklahoma gira acima dos dois bilhões de dólares. Parece muito dinheiro, mas é relativamente pouco., quase nada na contra luz do quanto tem custado ao mundo os salamaleques da natureza.
 Em 2010, as erupções da natureza produziram 373 desastres em todo o mundo. Custaram 296,8 mil vidas e US$ 110 bilhões em prejuízos materiais.
Os dados foram trazidos à luz por órgão ligado à ONU, a Unidir - sigla em inglês que significa Estratégia Internacional para a Redução de Desastres.
O continente americano prevaleceu sobre os demais no ranking dos piores desastres., o Haiti sobressaiu. O terremoto haitiano de 12 de janeiro de 2010 levou à cova 22,5 mil pessoas.   
Depois o Chile foi sacudido por outro devastador terremoto, em 27 de fevereiro. Foi ao topo da lista dos flagelos mais onerosos: prejuízos da ordem de US$ 30 bilhões - cálculos da ONU.
Embora impressione, a cifra está longe de igualar os danos materiais causados pelo terremoto de Sichuan, na China. Ocorrido em 2008, custou US$ 86 bilhões.
Depois da América, o continente mais castigado pelo clima foi a Europa: onda de calor ceifou 56 mil vidas na Rússia. Seguiram-se as inundações que afogaram a França em junho de 2010. Nesse mesmo ano a Europa reviveu os rigores de um inverno atípico que congelou a maior parte do continente, em dezembro passado.

Espantosos terremotos na China e na Indonésia deixaram impressionantes 3.500 mortos,  2.968 cadáveres na China e outros 530 na Indonésia.

Mortes e prejuízos gigantescos em desastres ocorridos no Paquistão, deslizamentos de terra que inquietaram a Austrália em abril e dezembro de 2010, que mataram na região serrana do Rio de Janeiro em 2011.
A inundação do Rio Amarelo na China em 1931 ainda detém a numerologia mais horrorosa: 2.000.000 de mortos.
Uma praxe desses momentos, mundo a fora, é não contar a história dos feridos e sobreviventes desses desastres. Os brasileiros precisam cada vez mais conhecer o histórico da fúria da natureza – aprenderiam mais sobre respeito ou prevenção. A propósito, os haitianos estão chegando em busca de nova vida no Brasil... tomara encontrem aqui a parte dos seus destinos.  






Obs: Consigo ler os comentários sobre meus textos, mas não consigo canal para retribuí-los. Hoje são 54 esperando essa providencia. por isso quero disponibilizar meu email para aqueles que desejarem me enviar diretamente seus comentários: c-bernardo2012@bol.com.br
Muito obrigado pelas opiniões, pelas visitas ao blog. Tem sido grande a visitação que o blog tem no exterior (em todos os continentes), e para esses correspondentes quero liberar o mais possivel o uso do conteúdo por nós assinado.
César Bernardo de Souza

Nenhum comentário: