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quarta-feira, novembro 12, 2014

NÃO É, MESMO. NEM PROMOTOR O É.


O Juiz João Carlos de Souza (que por mais que insista e se convença, não é Deus) segue apoiado por Desembargadores do TJRJ. Os da 14 Vara Cível mantiveram a multa à Fiscal do Detran que cometeu “crime” dizendo a mais cristalina verdade: juiz não é Deus.
Mas nisso não há novidade alguma, relembremos abaixo o caso de outra celebridade nacional:
10 de Junho 2013:
PROMOTOR INCITA VIOLENCIA CONTRA MANIFESTANTES DO MOVIMEMNTO PASSE LIVRE

Depois disse que não disse dizendo o seguinte: o texto "foi fruto de desabafo feito por pessoas que estavam há muito tempo paradas no trânsito, mas que tinham compromisso com seus filhos". Me manifestei como cidadão. "Foi uma forma de expressão, jamais caracterizando aquiescência com execuções ou arbitrariedades".
Todavia, o Promotor André, antes, em março de 2011, escreveu num processo que um policial deveria melhorar sua mira. "Bandido que dá tiro para matar tem que tomar tiro para morrer. Lamento que tenha sido apenas um dos rapinantes enviado para o inferno. Fica o conselho: melhore sua mira".
Hoje eu ouvi um promotor ou procurador visitante do MP/SP dizendo em entrevista na Radio Difusora: “Os protestos de rua em 2013 mudaram o papel do Ministério Publico”.
Mudou como? A Constituição foi reformado a propósito? O colega Dr. André foi punido na forma da lei? O MP não cumpria com o seu papel antes dos protestos de rua em 2013?
 

sábado, novembro 01, 2014

TODOS OS SANTOS E FINADOS

Nilson Montoril
No século sétimo, o imperador romano Focas ofereceu ao Papa Bonifácio iv O Panteon, templo suntuoso que o imperador Agripa mandara construir no ano 27 antes de Jesus Cristo. O Sumo Pontífice aceitou a oferta e dedicou o prédio á Maria Santíssima, Mãe Deus a todos os santos. O templo fora erguido para comemorar a vitória do imperador Augustos sobre Marco Antônio e a Rainha egípcia Cleópatra na batalha de Acio, consagrando-o ao deus Júpiter Vingador. No local realizava-se o culto a todos os deuses romanos. No dia 12 de maio do ano 609 da era cristã, segundo registro do Cardeal Barônio, 28 carros transportaram os ossos dos mártires cristãos, exumados das catacumbas de Roma e seus arredores, como forma de preserva-lhes a memória. Em 731, o Papa Gregório III instituiu a solenidade dedicada a todos os santos.
A celebração ficou restrita à cidade de Roma. Em 837, o Papa Gregório IV estendeu-a a Igreja Universal. O dia de Todos os Santos foi instituído por três razões fundamentais: a- nem todos os santos têm um dia de festa; b- nem os santos receberam as honras da canonização; c- há uma inumerável multidão de santos desconhecidos, a qual aumenta cada dia com a entrada de novos eleitos no Céu. A Igreja Católica Universal respaldou-se na citação feita por São João Evangelista, no Apocalipse, sobre a visão que tivera de inúmeros santos no Céu: “Vi uma grande multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, que estavam em pé diante do trono e em presença do Cordeiro de Deus, cobertos de vestes re com palmas em suas mãos”.
A comemoração dos Fieis Defuntos complementa a festa de Todos os Santos e as duas são uma demonstração prática do dogma da Comunhão dos Santos. No dia consagrado ais mortos não bastam às lágrimas que derramamos à beira dos sepulcros; a saudade que sentimos das pessoas queridas já falecidas e as belas flores e coroas colocadas nas sepulturas.
É imprescindível que rezemos pelos mortos porque é provável que eles estejam num lugar de expiação, chamado purgatório. É aí que as almas dos eleitos, cuja pureza não é perfeita, expiam, em um fogo misterioso, o resto de suas faltas. No dia de finados o Martilológico dirige-nos estas palavras: ”Fazemos hoje a comemoração de todos os fiéis defuntos. A Igreja já instituiu a comemoração para socorrer as almas que ainda padecem no lugar da purificação, intercedendo por elas junto a Deus Pau e a Jesus Cristo, para que elas se reúnam, o mais depressa possível,à comunidade dos cidadãos do Céu”. A morte não é o fim para quem acredita na imortalidade da alma. A morte é a passagem do cristão, da vida terrena para outros estágios próprios dos espíritos. Sem a Luz Divina nenhum homem se. Ela provem de Deus e conduz ao cume da perfeição. A reza é o tributo exigido dos que desejam ter a Luz Divina. I cristianismo reconhece a existência do Juízo Particular e do Juízo Final ou Universal. O Juízo Particular ocorre no mesmo instante em que a alma do homem deixa o corpo e se apresenta ao Tribunal Celeste. Se a alma estiver em pecado receberá a sentença de Deus, condenando-a ao purgatório ou ao inferno.
Perante o Tribunal Celeste, o Supremo Juiz pedirá contas das ações da vida terrena do morto. Os demônios acusando todas as maldades e o Anjo da Guarda confirmando as acusações. A alma que chegar ao Juízo Particular em pecado estará desamparada de Deus e dos santos. Em torno de si estarão os demônios rangendo os dentes e impacientes para conduzi-los ao inferno. Se os pecados forem considerados leves, a alma irá para o purgatório para expiá-los. “Se os pecados forem mortais e graves, o condenado ouvirá de Jesus Cristo estas palavras:” Apartai-vos de mim, maldita, para o fogo eterno; vai padecer para sempre na companhia dos demônios e condenados, onde, no meio dos mais atrozes tormentos só ouvirás gritos e ranger de dentes”. O juízo Universal ou Final, considera que lá na madrugada do último dia do mundo se ouvirá sons de trombetas, cujo eco ressoará nos quatro cantos do mundo e fará ouvir por toda a parte estas palavras terríveis: “Levantai-vos, mortais,vinde a Juízo”. A terra lançará de si os corpos; o inferno vomitará todos os condenados; o Céu enviará também seis santos. As almas irão tirar dos sepulcros os corpos já de novo organizados.Os anjos separarão os bons e os maus.Os bons, devidamente purgados de seus pecados terão a recompensa eterna. Os maus, voltarão ao inferno,cujo fogo não se extinguirá nunca.É fogo que tudo penetra e nada consome, tudo queima e nada desfaz.Fogo temperado pela Justiça Divina com todos os gêneros de tormentos.(Referência: "Apologia ao Catolicismo).
Há uma crendice de que a alma só se afasta definitivamente do corpo quando ele é sepultado. Se for assim, as almas dos que morreram e não tiveram seus corpos resgatados não sobem nunca. Nem os incinerados. O espirito do morto se apresenta ao Tribunal Celeste tão logo ocorra a morte da matéria que o abrigou para o Juízo Particular. Se a alma estiver desamparada de Deus, de nada valem as sepulturas suntuosas e as mais humildes, Um ditado muito certo diz que santos e defuntos querem reza, nada de material. Se você quiser saber i que acontece com o corpo humano embaixo da terra, sinta o terrível odor da flor cadáver.